quarta-feira, 30 de maio de 2012

Peep Toe de caveiras

Oi gente, olha que lindo esse peep toe com estampa de caveiras. Com ele dá para montar um look no estilo roqueira. Amei, quero um igual.
Peep Toe com estampa de caveiras

Cuelcinha: Calcinha para homens

Foi para presentear um amigo que a jovem estilista Beatriz Rouce, 21 anos, fabricou sua primeira peça de lingerie masculina. "Eu tenho vários amigos homossexuais, e um dia um comentou que seria interessante se houvesse um produto como esse", conta a empresária de Americana, no interior de São Paulo.
Cuelcinha: Calcinha para homens
Peças têm modelagem feita para o corpo masculino

"Ele gostou, mais amigos pediram, e eu abracei a ideia", diz Beatriz, que viu no interesse do amigo uma oportunidade de se especializar e abrir a própria empresa.

Nasceram daí as "cuelcinhas" (de cueca + calcinha), batizadas assim por serem criadas para se adequarem à anatomia do homem, mas com todos os babados, rendas e delicadezas das tradicionais lingeries femininas. Hoje, ela contabiliza a venda de cerca de 50 peças por dia, confeccionadas por uma empresa de costura terceirizada. É dela, no entanto, a escolha dos desenhos, tecidos, aviamentos, acabamentos e moldes de toda a produção.

O empreendimento contou com o total apoio dos pais de Beatriz. Donos há 23 anos de uma metalúrgica na cidade, eles financiaram a abertura, em outubro do ano passado, da Comum de Dois, empresa criada para a filha. Hoje, a mãe de Beatriz cuida também da administração da empresa ao lado de seu outro filho, Rodrigo, que é responsável pelos estoques, logística, emissão de notas fiscais e envio da mercadoria aos clientes.

"Meus pais viram uma oportunidade de crescimento e resolveram investir". Abriram um site na internet, procuraram quem fabricasse as peças e já começaram a receber pedidos e encomendas. As vendas acontecem por Skype e MSN e os produtos são entregues pelos Correios - tudo com a máxima discrição, garante a empresária. Os preços variam de R$ 40 a R$ 55.

Cuelcinha: Calcinha para homens
Empresária aplica tendências femininas para criar a lingerie para homens

A reação ao lançamento da marca, conta Beatriz, foi imediata - tanto dos consumidores quanto dos críticos. Nas primeiras semanas, a "cuelcinha" repercutiu nas redes sociais e o site chegou a cair por conta do alto e inesperado número de acessos. "Não precisamos nem fazer propaganda. Logo já estávamos em blogs e recebendo muitos comentários", conta a estilista.

A mãe de Beatriz e gerente da Comum de Dois, Edy Rouce, diz que o filão de homossexuais que gostam de usar peças de roupas femininas existe e é praticamente ignorado no Brasil. "Como empreendedores, é claro que pensamos no resultado. Mas tudo isso surgiu porque esse mercado é carente de coisas exclusivas para eles", diz Edy que, junto com a filha, planeja lançar uma nova linha de produtos no início de fevereiro, sempre ligada ao universo das roupas femininas. "Vamos manter esse conceito".

Tanto na opinião da mãe quanto da filha, grande parte das críticas ao produto vem de pessoas que não entenderam o conceito da marca, destinada a atender um nicho específico de consumidores.

Cuelcinha: Calcinha para homens
Peças são embaladas discretamente.

"Não é um produto para homens heterossexuais, para o namorado de nenhuma mulher. É para um nicho dentro do público gay, e vi que em alguns momentos isso não foi compreendido. Mas não vou me esforçar para que isso seja entendido, quem é o público sabe", diz Beatriz.

Segundo Edy, a gerente, a marca oferece produtos que se diferenciam de itens vendidos em sexshops, dedicados a fetiches, porque a ideia é que as calcinhas sejam usadas também no dia a dia, a exemplo das mulheres. "Tem a vertente da noite, a que você usa para a balada. E tem aquela de usar para o escritório que não vai marcar nada, não vai denunciar nada. Um executivo, por exemplo, não vai gostar que apareça um lacinho. Tem modelos mais básicos", diz.

Cuelcinha: Calcinha para homens
A estilista Beatriz Rouce, 21 anos, criadora das cuelcinhas

A jovem empreendedora, que até então acumulava no currículo alguns cursos técnicos e trabalhos pontuais na costura, diz que precisou pesquisar e aprender para desenhar as lingeries masculinas. "É difícil porque você tem que aplicar o conceito masculino, com a anatomia diferente, mais a parte da sensualidade". As redes sociais e a internet são as principais fontes de inspiração da empresária para saber das preferências do público e até do que é tendência nas lingeries femininas para aplicá-las às coleções. "É um público exigente, detalhista, que presta atenção no acabamento e vê para onde está indo o dinheiro dele".

Justamente pelo inusitado dos produtos que fabrica, Beatriz entende que a seriedade na produção e no relacionamento com os clientes é fundamental para o crescimento da empresa. "É um trabalho sério, é muita responsabilidade. De não fazer feio, de não vulgarizar, de não me denegrir, nem aos meus clientes", afirma a empresária.

Fonte: G1 Economia

terça-feira, 29 de maio de 2012

Quando os Homófobos soltam o verbo

"Quando os Homófobos soltam o verbo... é porque não conseguem soltar a franga!"

Homófobos - Homofóbicos - Homofobia

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Super Cílios em 3 passos

Oi gente, aí vai uma dica rápida.
Como ter cílios lindos sem utilizar cílios postiços em apenas 3 passos. Veja:

1) Passar bastante rímel, da raíz às pontas e nos cantos.
2) Com o pincel virgem ou escovinha, separar os cílios grudados (pode escovar bem!)
3) Delinear com sombra preta a raíz dos cílios

Super Cílios em 3 passos

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Vestido Game Boy

Oi gente, amei esse vestido. Para quem gosta de um look geek (nerd) é perfeito.
É um micro vestido tomara que caia com a estampa de Game Boy.
Vestido Game Boy a venda nesse site: Etsy. Preço: $78.00 USD
Vestido Game Boy
Vestido Game Boy
Vestido Game Boy
Vestido Game Boy
Vestido Game Boy

O Poder da Maquiagem

Oi gente, vejam como a maquiagem é importante.
Uma make bem produzida pode fazer verdadeiros milagres.

O Poder da Maquiagem
O Poder da Maquiagem

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Transformar camisa masculina em vestido

Transformar camisa masculina em vestido
Oi gente, aqui vai uma dica muito útil para nós crossdresser.
Muitas possuem problemas em ter variedades de peças femininas no guarda-roupa, por vários motivos que toda já conhecem, como privacidade, etc.

Então veja uma dica de como transformar uma camisa masculina em vestido, saia e blusa feminina. Assim como a dica de como fazer uma saia drapeada, essa é ótima para quem precisa improvisar as vezes. Além de criativo, os modelos são cheios de estilo.
E o melhor, a transformação é super rápida, nem precisar cortar ou costurar! Veja como se faz:

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Calcinhas nerd

Oi gente, essa é para as geeks, garotas nerds.
Calcinhas nerds do Mario Bros e do Zelda. Super fofas, amei...
Calcinhas nerd - Mario Bros
Calcinhas nerd - Zelda

Você pode comprar essas calcinhas no site da loja inglesa BunnyJump.

domingo, 20 de maio de 2012

Saia drapeada: Como fazer

Saia drapeada: Como fazer
Aprenda como fazer uma saia drapeada linda apenas usando aquele tecido que está sobrando.
A dica vem do site Passions For Fashion, da blogueira alemã Christina Dueholm, que conta ter usado um lenço antigo da grife H&M.

No entanto dá para usar facilmente qualquer pedaço velho de camisa. O lenço de Christina era bem largo e o truque é amarrá-lo o mais apertado possível, e ir torcendo, para que permaneça no lugar e dê a aparência de drapeado.

Na primeira volta basta enrolar normalmente ao redor do corpo. Na segunda volta, quando estiver na parte da frente, vire o lado do tecido, para dar o toque torcido e mais estiloso. Volte a contornar o corpo deixando a malha frisadinha.

Para finalizar é só fixar um grampo no fim do tecido, para ter certeza que não vai cair, principalmente se você for com ela se esbaldar numa pista de dança.

O efeito fica incrível, basta olhar as fotos abaixo. Uma peça que cai bem em qualquer ocasião e deixa você super fashion sem gastar nada!

Veja a dica de como fazer saia drapeada:
Saia drapeada: Como fazer
Saia drapeada: Como fazer
Saia drapeada: Como fazer

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Video: Dia contra a homofobia

Oi gente, vejam o video emocionante sobre o dia contra a homofobia.

I Want To Know What It's Like (Quero saber como é):

*Clique no botão 'CC' para ativar a legenda.

Encontros Transgênero no Estado de SP

Olá pessoal, tudo bem?
Sei que ainda continuo “sumida”, pelo menos na Coluna “Reflexões”, mas pelas minhas caminhadas, acredito que posso deixar nossas leitoras informadas do que está acontecendo no Estado de SP (pelo menos no que eu consigo participar... rsssss).

A tradicional foto, e a costumeira alegria de mais um aniversário comemorado

Primeiramente, vamos começar por São Paulo Capital, onde os “Encontros das Aniversariantes” já se tornaram uma “tradição”, todo último sábado de cada mês, com uma particularidade, em todo encontro, vai uma novata, ou alguém que durante muito tempo, procura um tempinho livre pra poder fazer novas amizades. E no último dia 28 de Abril, não foi diferente, a Flavinha integrou o grupo com a Renata (RJ), Natália Yagami, Jacquelyne Stephannye, Thais Heartilly, Marília Pimentel, Pryscila Marley, e é claro as meninas do Studio (Dudda, Sandra e Suellen), e eu (rsssss).

Uma semana depois, no dia 04, de maio, em uma pizzaria na cidade de Ribeirão Preto, enquanto finalizava a Agrishow, um pequeno grupo fazia algo que, pela primeira vez, estava sendo registrado na cidade: um encontro Transgênero.
Desafiando questões como distâncias, tradições e dificuldades de “juntar meninas”, as TS’s Telma e Karen, conseguiram convidar a CD Letícia Alves e eu, para, praticamente, formar o “Núcleo Ribeirão”, nada mais que uma forma de agregar as meninas dispersas no Interior do Estado de SP. Temos como testemunho a própria Letícia, onde, antes do encontro, não conhecia outra CD na Região, e que depois desse momento, percebeu não estar sozinha. Parabéns a esse grupo, pois a partir de agora, a tendência é crescer, acolhendo e mostrando a solidariedade que nos une.

Telma Almeida, eu, Karen e SO, em uma pizzaria na cidade de Ribeirão Preto.

Enfim, sempre há algum Evento ocorrendo ou começando em algum lugar, e é altamente gratificante quando conseguimos demonstrar esses acontecimentos.
Beijos... e até a próxima...

*Sttefanne Camp estava como correspondente do “Diário de uma Crossdresser” em São Paulo – Capital
e Ribeirão Preto-SP.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Diversidade LGBT

Diversidade LGBT
Oi gente, vejam as diferenças dentro do mundo LGBT:

Travesti
Pessoa que nasce do sexo masculino ou feminino, mas que tem sua identidade de gênero oposta ao seu sexo biológico, assumindo papéis de gênero diferentes daquele imposto pela sociedade. Utiliza-se o artigo definido feminino “A” para falar da Travesti (aquela que possui seios, corpo, vestimentas, cabelos, e formas femininas).

Homossexual
É a pessoa que se sente atraída sexual, emocional ou afetivamente por pessoas do mesmo sexo/gênero.

Bissexual
É a pessoa que se relaciona afetiva e sexualmente com pessoas de ambos os sexos/gêneros. Bi é uma forma reduzida de falar de pessoas bissexuais

Heterossexual
Indivíduo amorosamente, fisicamente e afetivamente atraído por pessoas do sexo/gênero oposto. Heterossexuais não precisam, necessariamente, terem tido experiências sexuais com pessoas do outro sexo/gênero para se identificarem como tal.

Lésbica
Mulher que é atraída afetivamente e/ou sexualmente por pessoas do mesmo sexo/gênero. Não precisam ter tido, necessariamente, experiências sexuais com outras mulheres para se identificarem como lésbicas.

Drag Queen
Homem que se veste com roupas femininas de forma satírica e extravagante para o exercício da profissão em shows e outros eventos. Uma drag queen não deixa de ser um tipo de “transformista” (consultar abaixo o termo), pois o uso das roupas está ligado a questões artísticas – a diferença é que a produção necessariamente focaliza o humor, o exagero.

Transexual
Pessoa que possui uma identidade de gênero diferente do sexo designado no nascimento. Homens e mulheres transexuais podem manifestar o desejo de se submeterem a intervenções médico-cirúrgicas para realizarem a adequação dos seus atributos físicos de nascença (inclusive genitais) a sua identidade de gênero constituída.
Transformista Indivíduo que se veste com roupas do gênero oposto movido por questões artísticas.

Transgênero
Terminologia utilizada para descrever pessoas que transitam entre os gêneros. São pessoas cuja identidade de gênero transcende as definições convencionais de sexualidade.

Fonte: Manual de Comunicação LGBT da Associação Brasileiras de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Transgêneros

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Luma Andrade: Primeira doutoranda travesti do Brasil

Luma Andrade: Primeira doutoranda travesti do Brasil
A cearense Luma Andrade será a primeira travesti do Brasil a apresentar uma tese de doutorado, segundo informa a ABGLT (Associação Brasileiras de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Transgêneros). Graduada em ciências naturais pela Uece (Universidade Estadual do Ceará) e com mestrado na área do desenvolvimento do meio ambiente pela Uern (Universidade Federal do Rio Grande), agora, aos 35 anos, ela é doutoranda em educação pela UFC (Universidade Federal do Ceará).

Para obter o título de doutora, ela se inspirou na própria realidade e produziu um estudo baseado no acesso das travestis (homossexuais que se vestem como mulheres) cearenses à educação. “Pude constatar que está havendo um aumento do acesso e também da procura pela escola, mas ainda há resistências como a discriminação, bullying e a marginalização”, informou.

Resistência, aliás, é uma palavra ou até mesmo um sentimento muito conhecido por Luma. “Desde os oito anos de idade que convivo com isso. Já cheguei a apanhar na escola e ouvir da professora que era bem feito”, contou.

Mesmo assim, ela disse que focou a atenção para os estudos e usou sua aptidão para as ciências exatas como uma aliada na conquista de amigos e de respeito dos colegas. “Eu sabia matemática e fiz com que isso me ajudasse. Passei a dar aulas para os colegas e eles passaram a ser meus amigos”, disse.

Em casa ela usou a mesma estratégia de focar a atenção para os estudos, na hora de responder os questionamentos dos pais, dois agricultores analfabetos que não a discriminavam, mas sempre perguntavam por uma namorada, principalmente no período da adolescência.

Já adulta, chegou a ir, nos primeiros dias, para o campus da Universidade Federal do Ceará, no município de Limoeiro do Norte, onde concluiu a graduação, vestida com roupas masculinas para evitar situações de preconceito e constrangimento, mas a estratégia não deu certo. No primeiro dia de aula, ela conta que foi uma chacota geral, mas, depois que resolveu usar roupas femininas, as pessoas a conheceram melhor e ela começou a ser aceita. “De início foi uma decepção, pois achava que na universidade as pessoas eram mais maduras”, disse.

Luma Andrade: Primeira doutoranda travesti do Brasil
Início na vida profissional foi marcado por dificuldades

Depois de formada, Luma recebeu o convite de um ex-professor da faculdade para dar aula em uma escola, mas o que parecia ser uma grande oportunidade, na verdade foi um grande teste.

“Era terrível, os dirigentes e outros professores ficavam atrás das portas assistindo à minha aula. Os alunos também ficavam rindo e muitos gritavam: gay, viado (sic), dentre outros palavrões. No fundo, eles achavam que a minha aula (de ciências naturais) ia ser uma palhaçada, mas sempre no primeiro dia, eu contava a minha história de vida e ganhava fãs e aliados. Eles também são pobres, nordestinos e sonham com dias melhores. “Além disso, sempre mantive postura, seriedade para lecionar, o que foi fundamental para adquirir o respeito de alunos e colegas”, completa.

Depois de conquistar estabilidade e ser aprovada em concurso público na área de Educação, Luma passou na seleção de um mestrado em Mossoró, no Rio Grande do Norte, e a cidade cearense mais próxima era Aracati. “Começou tudo de novo, tive que voltar à estaca zero”, disse Luma que precisou pedir uma intervenção da Secretaria Estadual da Educação do Ceará para ser admitida em concurso que havia sido a única pessoa a ser aprovada. “A minha nomeação era sempre protelada sem que um motivo fosse alegado".

Anos depois, em 2005, desenvolveu o projeto “Intimamente Mulher” que incentivava alunas e professoras a fazer exames de prevenção que lhe rendeu o primeiro lugar no Estado e um prêmio no Ministério da Educação.

Atualmente, Luma está casada com um professor de História, realiza palestras, é constantemente convidada para ser madrinha de formaturas e passeatas, além de presidir a Associação Russana de Diversidade Humana, na cidade de Russas, a 165 km de Fortaleza.

Luma Andrade: Primeira doutoranda travesti do Brasil
Tese de doutorado

Essas e outras barreiras enfrentadas por travestis foram relatadas na tese da doutoranda, que aponta alguns entraves enfrentados por travestis nos ensinos médio, fundamental e superior. “Uma coisa é o nome, onde muitos professores fazem questão de gerar um constrangimento as chamando pelo nome de batismo, outra é a utilização do banheiro, onde somos obrigadas a usar os sanitários masculinos, o que é muito desagradável, pois as travestis acabam sendo vítimas de muita gozação, agressões físicas, tentativas de estupro e isso tudo faz com que elas deixem a escola”, disse ela que há dois anos conseguiu mudar os documentos e abandonar o antigo nome de João.

O uso do banheiro por parte das travestis é um dos capítulos da tese de Luma. Ela disse que prendia a urina e só ia ao banheiro depois que chegava em casa, o que lhe rendeu, à época dores abdominais, dilatação da bexiga, além do desconforto no momento em que assistia a aula. “Muitas vezes eu perdia a concentração”, resume.

Luma Andrade: Primeira doutoranda travesti do Brasil
Realidades diferentes no interior e nos grandes centros

Na apuração para a produção da tese de doutorado, Luma Andrade, estudou 95 casos em todo o Ceará, mas três cidades tiveram maior destaque: Fortaleza, Russas e Tabuleiro do Norte. Nos municípios, ela encontrou duas realidades diferentes.

Na capital, mesmo com uma maior oferta de estabelecimentos educacionais, as travestis quase não têm acesso à educação e a maioria se concentra em zonas de prostituição no centro e na orla da cidade. Já em Russas e em Tabuleiro do Norte, ela acompanhou de perto a história de três travestis que freqüentavam aulas em escolas de ensino fundamental e médio. “Por incrível que pareça, no interior elas são mais acolhidas e o preconceito é menor, pois elas conseguem viver no ambiente da família, sem precisar se prostituir. É possível ver travestis trabalhando no comércio como vendedoras e em diversas atividades”, observa.

Outra coisa que chamou a atenção da doutoranda foi o fato de muitos dirigentes escolares e educadores não saberem distinguir uma travesti de um homossexual. Segundo o manual de comunicação da Associação Brasileiras de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Transgêneros (ABGLT), "um travesti é a pessoa que nasce do sexo masculino ou feminino, mas que tem sua identidade de gênero oposta ao seu sexo biológico, assumindo papéis de gênero diferentes daquele imposto pela sociedade". Já um homossexual é, segundo o documento, "a pessoa que se sente atraída sexual, emocional ou afetivamente por pessoas do mesmo sexo/gênero".

Fonte: UOL Educação

terça-feira, 8 de maio de 2012

Tabu América Latina: Mutação Sexual

Tabu América Latina: Mutação Sexual
Tabu América Latina explora o que é estranho e às vezes desconcertantes práticas de diferentes culturas.

Algumas pessoas modificam o corpo por meio de tatuagens, perfurações e até mesmo cirurgias. Mas outros vão além, optando por uma transformação total, inclusive para mudar de sexo. A mudança de gênero pode ser tão forte que muitos consideram que os transexuais são doentes e precisam de ajuda profissional.

Tabu América Latina: Mutação Sexual


A série Tabu apresenta alguns personagens que romperam as regras do gênero, ainda que para alguns este tema seja polêmico, pecaminoso… um tabu. Eles não são homens ou mulheres: são “muxhes”. Em Juchitán, no México, homens biológicos vivem plenamente como mulheres. Alguns modificam o corpo para ter um aspecto mais feminino enquanto outros preferem continuar com o aspecto masculino. Porém, todos são aceitos pela comunidade juchiteca.

Os muxhes têm uma semana cultural que termina com um evento no qual os convidados, com seu melhor traje, coroam sua rainha: Darina. Na Colômbia, Paula Mounts diz ter nascido “no corpo errado”.

Ela resolveu deixar seu passado como Gabriel porque nunca se sentiu à vontade com seu gênero. Apesar de ter tomado a decisão de viver 30 anos como homem, ter uma esposa e uma filha, seu espírito feminino falou mais alto e ela resolveu lutar por si só e se transformar totalmente para ser 100% mulher. Homem ou mulher?

Brigitte Luis Guillermo tem um pouco dos dois e não está interessada em se enquadrar em nenhum dos gêneros. Aos 46 anos, Brigitte se veste como mulher, tem implantes nos seios, vive com sua esposa e tem duas filhas.

Diferente dos casos anteriores, Tabu apresenta ainda uma garota que nunca se sentiu como tal e vive como um homem. Cristina, uma mãe com uma mentalidade diferente, nos explica como tem sido o processo de sua filha transexual.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Ponto "G" masculino

Muito se fala sobre o possível ponto G feminino, uma pequena área erógena de grande sensibilidade e que pode ser estimulada por meio da parede anterior da vagina. Já a discussão sobre a existência do ponto G masculino não é tão ampla assim, pelo menos fora do universo científico, talvez pelo fato de o assunto causar preconceito na maioria dos homens devido à relação com a penetração anal.

Ponto
Supõe-se que o tal ponto do prazer fique na parede anterior do reto, em frente à glândula prostática. Ou seja, um lugarzinho de "difícil acesso" para muita gente. "Para localizar esta região, ao introduzir o dedo no ânus, na parede anterior (em direção ao pênis) na profundidade de 2 a 3 cm, é palpada uma elevação do tamanho de uma noz (a glândula prostática)", disse o urologista, sexólogo e terapeuta sexual Celso Marzano, diretor do Centro de Orientação e Desenvolvimento da Sexualidade (Cedes).

A penetração anal faz com que muitos homens não queiram nem pensar no tal ponto estimulante, por conta da ligação direta com práticas homossexuais e do medo de que sua masculinidade seja testada. E aí, realmente, é um passo para estragar o prazer. "Qualquer sentimento negativo bloqueia a resposta sexual e pode perder o desejo, a excitação e a ereção, e inibir o orgasmo.

Se houver qualquer inibição, o prazer também é diminuído ou totalmente interrompido", afirmou Marzano. O medo inibe até as necessárias consultas médicas para prevenção do câncer da próstata.

Manipulação

E é bom ficar claro que uma pessoa só é considerada homossexual quando sente atração por outra do mesmo sexo e não pelas regiões do corpo que permite tocar. Não fosse assim, o garanhão Charlie (Charlie Sheen), da série Two and a Half Man, não deixaria indícios de que se beneficia dos toques na região, sem o menor problema. Em um dos episódios, sua namorada chega a comentar que está com dor no dedo.

Os dedos ajudam no prazer, mas a manipulação sexual pode ser realizada também com plugs anais e acessórios como dildos (pênis artificiais), de maneira suave. Segundo o sexólogo, o resultado não é necessariamente um orgasmo diferente, assim como não há garantia de que vá atingi-lo. As sensações são individuais e difíceis de serem avaliadas e quantificadas.

"A próstata tem terminações nervosas sensíveis ao toque, o que pode resultar numa ereção. Mas isto não significa que o homem esteja psicologicamente e sexualmente excitado", disse a ginecologista e sexóloga Carolina Ambrogini. Marzano também faz questão de desmentir a ideia de que a próstata cresceria e se transformaria em um tumor por conta da massagem estimulante.

Lubrificação

Para facilitar a penetração e evitar que o atrito ocasione lesões, o uso de um lubrificante é indispensável. A dica é apostar em algum gel à base de água. A saliva é uma opção, mas geralmente insuficiente em quantidade.

Vale dizer que os cremes ou óleos à base de vegetais ou minerais (vaselina, creme hidratante, manteiga, creme de barbear) não são adequados quando há penetração do pênis no ânus, porque aquecem e fazem distender o látex da camisinha, provocando o seu rompimento, além da possibilidade de dilatar os poros do produto e permitir a passagem do HIV para a mucosa anal.

Zonas erógenas

No corpo humano, há certas zonas que são apontadas como sendo particularmente sensíveis à estimulação erótica. As mais conhecidas dos homens são mamilos, pênis e as nádegas (em menor grau). A lista das mulheres conta com seios, nádegas, vagina e, principalmente, o clitóris.

No entanto, a pele toda pode ganhar uma expressão sexual, dependendo do momento em que o toque se realiza e da pessoa que o faz. De acordo com o sexólogo, regiões aparentemente neutras, como as mãos e os pés, podem ser erotizadas a tal ponto que chegam a produzir orgasmos.

Mulher

O ponto G feminino recebeu esse nome em homenagem ao médico alemão Ernst Gräfenberg, o primeiro a estudá-lo. Fica atrás do osso púbico, perto do canal da urina, e é acessível por meio da parede anterior da vagina. Existe uma grande discussão sobre sua existência, mas, segundo especialistas, é uma área mais sensível e que vale a pena ser explorada.

Fonte: Casa da Maite

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Estilo de Isabelle Drummond

Isabelle Drummond tem apenas 18 aninhos, mas começou a trabalhar cedo na televisão. No ano 2000, aos 6 anos, fez uma pequena participação na novela Laços de Família e não parou mais! A atriz ficou conhecida ao interpretar a boneca Emília, no Sítio do Pica Pau Amarelo (em 2001), e agora está arrasando no papel da sonhadora Maria Aparecida, em Cheias de Charme. Isabelle é uma garota de estilo, vejam o porquê.

Vestidos

Assim como sua personagem, Isabelle tem um estilo romântico e adora vestidos e saias! Em eventos e premiações importantes, a atriz está sempre impecável:
Estilo de Isabelle Drummond - Vestidos
Dia a dia

Isabelle é gente como a gente e não tem problema em sair de chinelinho pelas ruas. Seja num look arrumado ou despojado, não dispensa um item romântico em seus looks: babados, laços e peep toes a deixam ainda mais fofa!
Estilo de Isabelle Drummond - Dia a Dia
Tendência

Como toda fashionista, Isabelle gosta de seguir tendências e não dispensa roupas e acessórios da moda: camisa branca, short colorido, blusa de cetim, animal print e cintura marcada! Ela seguiu tendência e acertou!
Estilo de Isabelle Drummond - Tendência
Todateen

Isabelle já participou de um editorial da todateen e mais uma vez esbanjou romantismo nos cliques!
Estilo de Isabelle Drummond - Todateen

Fonte: Todateen

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Transhomem João W. Nery: Jô Soares

Oi gente, achei muito interessante essa entrevista do João W. Nery, transexual mulher para homem (female-to-male), no Programa do Jô que passou no dia 30/04/2012.



João W. Nery
Transhomem João W. Nery: Jô Soares
João W. Nery (Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 1950) é escritor. Nasceu e viveu até os 27 anos com um corpo de anatomia feminina. Formou-se em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ em 1973 e lecionou em três universidades (Gama Filho, Hélio Alonso e Celso Lisboa),além de ter mantido um consultório de psicoterapia. Aos 37 anos assumiu a paternidade de seu filho não biológico com a sua segunda mulher. Hoje o filho está com 25 anos, formado em Engenharia Mecânica e trabalhando na Petrobrás. Com todo o orgulho.

Em 1976 frequentou o núcleo liderado pelo Dr. Cesar Nahoum (andrologista) ao qual se submeteu a vários testes e exames, obtendo o laudo de transexual masculino (FTM). Em 1977 se submeteu à uma mastectomia, a uma histerectomia e a uma hormonoterapia (testosterona). É considerado o primeiro transexual homem operado no Brasil. Seu cirurgião foi o Dr. Roberto Farina em São Paulo.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Look: Vestido vermelho e meia-calça

Oi gente, vou postar um look ótimo para o outono e inverno.

No dias frios você pode ser sensual e elegante sem passar frio. Um vestido vermelho curto de mangas longas com meia-calça fio 40 e um Peep Toe preto, bota ou scarpin ficam lindos.
Look: Vestido vermelho, meia-calça e peep toe

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