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terça-feira, 14 de abril de 2015

Eddie Redmayne será transexual no filme A Garota Dinarmaquesa

O ator Eddie Redmayne, que venceu o Oscar de melhor ator pelo filme A Teoria de Tudo, enfrenta um novo desafio em sua carreira: dar vida a uma mulher transexual no filme The Danish Girl (A Garota Dinarmaquesa).

Eddie Redmayne será transexual no filme A Garota Dinarmaquesa

A primeira imagem de Eddie Redmayne já caracterizado como a personagem Lili Elbe foi divulgada no dia 27 de março. E mostra o ator maquiado, com cabelos ondulados e seios falsos.

A personagem é baseada uma pintora transexual que nasceu na Dinamarca. Ela foi pioneira na cirurgia de redesignação sexual (a mudança de sexo), em Berlim, em 1930. E acabou morrendo após uma tentativa de transplantar um útero.

O filme The Danish Girl (A Garota Dinarmaquesa) é dirigido por Tom Hooper e conta com Alice VIkander como esposa de Lili.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Trans viram pin-ups para calendário

Oi gente, as publicitárias Daniella Rodrigues e Mariana Moraes decidiram expressar sua crítica à sociedade transfóbica atravéz da arte. O calendário Geni apresenta doze modelos trans interpretando as pin-ups.

O objetivo de Daniella e Mariana é dar visibilidade e levantar o debate acerca dos corpos em transformação. "Buscamos trabalhar a performance em potencial que existe dentro desses corpos e que destoa do estereótipo estabelecido, apontando a possibilidade de romper com alguns estigmas. Por isso, convidamos pessoas trans a figurar a imagem da clássica pin-up, para nossas fotos", explicam as publicitárias.

O projeto fez parte da conclusão da graduação das estudantes no curso de Comunicação Social da UFMG e foi orientado pelo professor Carlos Mendonça. Também participaram da produção Xisto Lopes, com cabelo e maquiagem, e Matheus Fraga Mello, com os figurinos. Os cliques foram feitos no Studióh.

Conheça na galeria as modelos Anna Valentina, Bárbara Macedo, Cristal Lopez, Dolly Piercing, Dhully Fantine, Fabíola Martins, Gisella Lima, Hágata Lafa, Lara Volguer, Laura Faria, Raphaela Ramalho e Tiffany Rivol.

Trans viram pin-ups para calendário - Janeiro
Trans viram pin-ups para calendário - Fevereiro
Trans viram pin-ups para calendário - Março
Trans viram pin-ups para calendário - Abril
Trans viram pin-ups para calendário - Maio
Trans viram pin-ups para calendário - Junho
Trans viram pin-ups para calendário - Julho
Trans viram pin-ups para calendário - Agosto
Trans viram pin-ups para calendário - Setembro
Trans viram pin-ups para calendário - Outubro
Trans viram pin-ups para calendário - Novembro
Trans viram pin-ups para calendário - Dezembro

Fonte: Mix Brasil

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Humor: Tio Sheila

Humor Crossdresser: Tio Sheila

Humor: O que é travesti - Tio Sheila

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Patricia Araújo na novela Salve Jorge

Patricia Araújo na novela Salve JorgeDepois de escalar as transexuais Maria Clara Spinelli (Anita) e Mariana Molina (Beyoncé) para "Salve Jorge", a autora Gloria Perez arrumou um papel para a travesti Patricia Araújo.

Conhecida por sua amizade com jogadores de futebol — ela sempre foi presença constante nas festas de Adriano, o Imperador — , a modelo, que já foi considerada a travesti mais bonita do país, desfilou no Fashion Rio, em 2009.

Na novela Salve Jorge, ela dará vida à travesti traficada Priscila, que será enviada para a Turquia. Essa não será a primeira experiência de Patricia, que tem 29 anos, na dramaturgia. Na mesma época em que se tornou conhecida, ela gravou uma participação no seriado policial "A lei e o crime", na Record, no papel de uma travesti.

Fonte: Extra

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Vestir de mulher no carnaval

"No carnaval travestir-se é diversão... No resto do ano é vítima de agressão. Abaixo a Homofobia!"

Vestir de mulher no carnaval

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Miss T Brasil 2012

Transexuais encaram o preconceito e o biquíni em concurso de miss no Rio de Janeiro
Vencedora será classificada para o Miss International Queen, na Tailândia. Candidatas foram confinadas em hotel e desfilam com trajes de gala e banho.
Miss T Brasil 2012: Izabely Luca, Fantiny Almeida e Bianca Soares
Izabely Luca, Fantiny Almeida e Bianca Soares concorrem no Miss T Brasil 2012 (Foto: Tássia Thum/G1)

Dispostas a mostrar suas formas femininas e a encarar o preconceito, 23 candidatas disputam nesta terça-feira (30) o Miss T Brasil 2012, concurso no Rio de Janeiro que vai eleger a mais bela transexual do país. Além da faixa e da coroa, elas querem ser reconhecidas como mulheres e sonham em se tornar a nova Lea T, a filha transex do ex-jogador Toninho Cerezo e estrela da grife francesa Givenchy. A vencedora garante uma vaga no Miss International Queen, na Tailândia, país referência em cirurgias de mudança de sexo.

Assim como no concurso tradicional de miss, as participantes ficaram cinco dias confinadas em um hotel, no Centro do Rio de Janeiro, onde receberam aulas de passarela, dicas de maquiagem, e assistiram a palestras sobre Direitos Humanos e diversidade sexual. Além de caprichar no carão e no famoso tchauzinho de miss, elas serão avaliadas pelo desempenho nos desfiles de traje de gala e banho.

Para a presidente da Associação dos Travestis e Transexuais do Rio de Janeiro, Bárbara Aires, o concurso vai atrair visibilidade para a categoria.

“É fato que os travestis e transexuais chamam atenção, despertam curiosidade, e temos que trazer isso em prol da cidadania. Geralmente, associam os travestis ao trabalho de prostituição nas ruas e com roupas vulgares. Queremos justamente mostrar que as travestis e transexuais devem ser reconhecidas por seus nomes socais e por suas profissões, e que diminuindo o preconceito elas têm mais chances de ingressar nos cursos superiores e no mercado de trabalho”, enfatizou Bárbara.

Silicone e missólogo
Como em qualquer concurso de beleza, a vaidade tem o preço alto. No concurso entre travestis e transexuais, somam-se os custos com apliques de cabelo, hormônios, silicone, plásticas e outros tratamentos estéticos. A representante do Acre, Bianca Soares, gastou R$ 25 mil apenas para ganhar contornos volumosos no bumbum.

“Com 12 anos comecei a tomar hormônios e aos 16 anos já tinha implantado prótese de silicone nos seios. Minha mãe é pastora e psicóloga e me dá total apoio. Sempre me senti menina, inclusive já dei entrada na mudança de nome”, conta Bianca, que há seis anos participou de filmes eróticos com o ator Alexandre Frota. “Não quero mais fazer esse tipo de filme. Há alguns anos, faço aulas de canto e interpretação de texto”, disse a moça, que também participou da série Mandrake, exibida na HBO.

Izabely Luca, 25 anos, candidata de Minas Gerais, contabiliza oito plásticas em seu corpo, como próteses de silicone e rinoplastia – cirurgia plástica para afinar o nariz.

“No meu corpo tem um carro importado e desses de luxo. Já gastei muito dinheiro mesmo, faço de tudo para ficar com o corpo cada vez mais feminino. Meu sonho é diminuir o tamanho dos meus pés, só não fiz isso ainda, porque não tem jeito mesmo, não tem cirurgião que consiga esse milagre”, ri Izabely.

Nem sempre os investimentos são apenas na parte estética. Fantiny Almeida, de 24 anos, contratou um missólogo, especialista em preparar miss, para orientá-la desde a escolha da roupa até o discurso social digno de miss.

“Estou muito focada em vencer esse concurso. Assisto a vídeos no YouTube com discursos de miss, faço aulas de passarela, tudo para me sair bem. Nesse concurso não estou vendo muita rivalidade. Infelizmente, em 2007, roubaram um vestido de gala da minha mala e não pude participar de um concurso”, desabafa Fantiny.

Candidatas do Miss T Brasil 2012, na Praia do Arpoador
Candidatas do Miss T Brasil 2012, na Praia do Arpoador (Foto: Tássia Thum/G1)

Campanhas contra homofobia
O Miss T Brasil 2012 começa às 20h, no Teatro João Caetano, no Centro do Rio de Janeiro. O evento será apresentado por Marjorie Marchi e pela ex-BBB Ariadna. A vencedora será obrigada a participar de campanhas de combate à homofobia e de prevenção a doenças sexualmente transmissíveis.

“O concurso será uma celebração da identidade das travestis e transexuais. É preciso mostrar às massas que estamos aqui para sermos advogadas, professoras, enfim, o que quisermos ser. É preciso respeitar as identidades e os gêneros. É preciso retirar os travestis das ruas e mostrar que eles podem desfilar na passarela, ou num palco, num teatro, onde já se apresentaram grandes artistas”, finaliza Majorie Marchi, que também atua como coordenadora do Centro de Referência LGBT do governo do estado do Rio de Janeiro.

Fonte: G1

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Léo Áquilla: Aqui pra Você (Videoclipe)

Depois da participação no reality show A Fazenda, Léo Áquilla já retomou a carreira fazendo shows em boates gays e produzindo clipes musicais.
Léo Áquilla: Aqui pra Você (Videoclipe)
Na última quinta-feira (27), Léo Áquilla lançou no YouTube o clipe da música Aqui pra Você, escrita por ela e Rique Azevedo.

Dirigido pela própria Léo Áquilla, o clipe possui cenas externas e internas - estas, gravada na boate paulistana Danger - e conta com a participação de um grupo de bailarinos: Jhonny Faria, Negronino Santos, Erick de Paula, Fábio Vedoveto, Genivaldo dos Santos, Islain Leite, Kassio Castro, Kauê Sales, Luan Santana e Vinícius Molina.

Aqui pra Você fala da valorização da liberdade individual e pede que as pessoas cuidem de si mesmas e da própria vida, especialmente no que diz respeito à sexualidade.

Confira o clipe de Léo Áquilla - Aqui pra Você:


Fonte: A Capa

sábado, 1 de setembro de 2012

Professor volta das férias como professora

Professor volta das férias como professora
Oi gente, por essa, os alunos de uma escola pública de Buenos Aires não esperavam. O professor de xadrez José D'Oro voltou das férias de julho com uma nova identidade, Melisa, e se assumiu como travesti.

O nome, é uma homenagem a suas ex-namoradas. Melisa é um anagrama em homenagem às namoradas que tive. Mercedes, Estela, Ana. Foram muitas, disse o professor à BBC Brasil.

Melisa foi destaque em todo país com notícias nos jornais La Nación e Página 12, e entrevistas para as redes de TV locais. Com a nova identidade, ela se tornou a primeira travesti da rede pública da capital argentina.

"Nos últimos seis anos, decidi iniciar minha transição. Mesmo usando roupas masculinas, passei a fazer as sobrancelhas e as unhas. E usei roupas mais soltas para que não percebessem meus seios de silicone", afirmou.

Melisa já foi casada quando era José e teve duas filhas, que agora têm 16 e 21 anos. Elas me apoiam completamente. E adoramos fazer coisas de moças juntas, como maquiagem, por exemplo. Por enquanto ainda me chamam de Pa (diminutivo de papai), mas quem sabe será diferente no futuro, não é?, contou Melisa.

A professora disse que não esperava tanta repercussão em torno da sua história. Eu sempre soube o que eu era e, quando era criança, por causa da minha delicadeza, sofri violência de gênero e tive que mudar de escola. Hoje, depois que tirei a capa de homem, me sinto muito melhor comigo mesma, disse.

Melisa dá aulas de xadrez em seis escolas da rede pública de Buenos Aires. Ela é uma excelente professora e as crianças têm que se acostumar, disse a mãe de uma de suas alunas ao jornal La Nación.
Professor volta das férias como professora
Fonte: A Capa

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Metade Drag (Half-Drag)

Oi gente, achei ótimo. O projeto do fotógrafo francês Leland Bobbé intitulado “Metade-Drag” (Half-Drag) é bastante simples: fotografar travestis burlesques com apenas metade do rosto maquiado. O resultado é impressionante, pois é possível perceber quanta diferença faz a maquiagem, eles realmente se transformam em outras pessoas.

O mais interessante é imaginar a história de vida de cada um deles por trás das maquiagens.

Veja as fotos do projeto Metade Drag:
Metade Drag
Metade Drag
Metade Drag
Metade Drag
Metade Drag
Metade Drag
Metade Drag
Metade Drag
Metade Drag

Veja mais informações no site de Leland Bobbé

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Projeto DAMAS: Inscrições abertas

Projeto de incentivo a educação e empregabilidade de trans no Rio abre inscrições para terceira turma
Projeto DAMAS: Inscrições abertas
Estão abertas as inscrições para a terceira turma de 2012 do projeto DAMAS, ação da Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual (CEDS-Rio) junto com a Secretaria Municipal de Assistência Social. O projeto da prefeitura do Rio de Janeiro é pioneiro no Brasil e voltado para a reinserção social e profissional de travestis e transexuais através de capacitação, incentivo a escolaridade e empregabilidade.

As turmas serão compostas por 20 alunas que durante 27 semanas passam por oficinas de trabalho, ética e comportamento: representação dos espaços de trabalho disponíveis; orientação vocacional, educação, informações sobre prevenção e reduções de danos a saúde, noções de direitos humanos e visitas guiadas. Dentre os profissionais responsáveis pelas aulas estão psicólogos, fonoaudiólogos, professores, juristas, médicos, infectologistas e especialistas em hormonioterapia.

Segundo pesquisa do grupo de convivência TransRevolução, 95% das travestis e transexuais gostariam de ter a possibilidade de ter outras oportunidades de trabalho que não a prostituição. Tendo em vista esse dado, o projeto serve como um estímulo e uma preparação eficaz para mudar o panorama e inserí-las no mercado de trabalho.

As interessadas devem enviar a ficha de inscrição para o e-mail projeto.damas2012@gmail.com ou pelo telefone (21) 2535-3564 até o dia 6 de setembro. As aulas têm início em 25 de setembro, todas as terças e quintas-feiras, das 13h às 17h, no centro do Rio.

Fonte: Mix Brasil

terça-feira, 12 de junho de 2012

Léo Áquilla: Polêmica e complexidade

Léo Áquilla: Polêmica e complexidade
Léo Áquilla está na “A Fazenda 5”, até aí tudo bem. Mas está no grupo masculino. A partir deste fato, as redes sociais desde a noite de estreia do programa, na terça-feira, 29, não pararam de especular o porquê.

Será a rede Record? Fato desmentido logo em seguida. Foi o próprio Léo Áquilla que disse na estreia: “Eu sou um menino que adora parecer uma menina. Sou menina e também sou menino”. Pronto, mais arsenal pras discussões.

Nas redes sociais, muitos tentam definir se Léo é travesti, drag queen ou transexual? Outros, mas simplistas afirmam que se tem pênis é homem.

O que podemos afirmar com certeza é que a postura de Leo Áquilla é um excelente exemplo para demonstrar a complexidade dos chamados LGBTs e das liberdades individuais onde o movimento gay está inserido.

Sim, a colocação de Léo é um desastre no sentido coletivo para as transgêneros. A luta pela mudança de registro do nome nas certidões tem sido uma das duras e árduas batalhas de travestis e transexuais. Muitas sofrem preconceito desde a escola até quando precisam fazer uma ficha de um simples requerimento. O nome não condizer com a imagem é o reflexo perturbador do que elas vivenciam por dentro, quando o sexo não reflete sua identidade.

Existe todo um esforço das trans e dos trans de que o gênero corresponda à imagem. Ao mesmo tempo, os intolerantes/ignorantes fazem questão de criar ruído negando este direito a esta população. O direito do gênero.

Mas sim, a colocação de Léo é um grito de liberação no campo das liberdades individuais. Ao dizer que não se preocupa com o gênero, ele quer avançar a questão – pelo menos para ele/ela, pois tanto faz se ele é ele ou ela, o que importa é que é Léo Áquilla. O direito do indivíduo.

De fundo, as lutas das minorias é também a luta pelas liberdades individuais. Que cada um viva sua vida, que cada um faça sexo com quem quiser, que case com quem desejar, que use o artigo masculino ou feminino quando bem entender.

No clássico filme de Glauber Rocha, “Terra em Transe”, o poeta Paulo diz algo que sintetiza esta discussão. “No meio da massa tem o indivíduo e este é muito mais difícil de domar”.

Fonte: Blogay Folha

terça-feira, 15 de maio de 2012

Diversidade LGBT

Diversidade LGBT
Oi gente, vejam as diferenças dentro do mundo LGBT:

Travesti
Pessoa que nasce do sexo masculino ou feminino, mas que tem sua identidade de gênero oposta ao seu sexo biológico, assumindo papéis de gênero diferentes daquele imposto pela sociedade. Utiliza-se o artigo definido feminino “A” para falar da Travesti (aquela que possui seios, corpo, vestimentas, cabelos, e formas femininas).

Homossexual
É a pessoa que se sente atraída sexual, emocional ou afetivamente por pessoas do mesmo sexo/gênero.

Bissexual
É a pessoa que se relaciona afetiva e sexualmente com pessoas de ambos os sexos/gêneros. Bi é uma forma reduzida de falar de pessoas bissexuais

Heterossexual
Indivíduo amorosamente, fisicamente e afetivamente atraído por pessoas do sexo/gênero oposto. Heterossexuais não precisam, necessariamente, terem tido experiências sexuais com pessoas do outro sexo/gênero para se identificarem como tal.

Lésbica
Mulher que é atraída afetivamente e/ou sexualmente por pessoas do mesmo sexo/gênero. Não precisam ter tido, necessariamente, experiências sexuais com outras mulheres para se identificarem como lésbicas.

Drag Queen
Homem que se veste com roupas femininas de forma satírica e extravagante para o exercício da profissão em shows e outros eventos. Uma drag queen não deixa de ser um tipo de “transformista” (consultar abaixo o termo), pois o uso das roupas está ligado a questões artísticas – a diferença é que a produção necessariamente focaliza o humor, o exagero.

Transexual
Pessoa que possui uma identidade de gênero diferente do sexo designado no nascimento. Homens e mulheres transexuais podem manifestar o desejo de se submeterem a intervenções médico-cirúrgicas para realizarem a adequação dos seus atributos físicos de nascença (inclusive genitais) a sua identidade de gênero constituída.
Transformista Indivíduo que se veste com roupas do gênero oposto movido por questões artísticas.

Transgênero
Terminologia utilizada para descrever pessoas que transitam entre os gêneros. São pessoas cuja identidade de gênero transcende as definições convencionais de sexualidade.

Fonte: Manual de Comunicação LGBT da Associação Brasileiras de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Transgêneros

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Luma Andrade: Primeira doutoranda travesti do Brasil

Luma Andrade: Primeira doutoranda travesti do Brasil
A cearense Luma Andrade será a primeira travesti do Brasil a apresentar uma tese de doutorado, segundo informa a ABGLT (Associação Brasileiras de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Transgêneros). Graduada em ciências naturais pela Uece (Universidade Estadual do Ceará) e com mestrado na área do desenvolvimento do meio ambiente pela Uern (Universidade Federal do Rio Grande), agora, aos 35 anos, ela é doutoranda em educação pela UFC (Universidade Federal do Ceará).

Para obter o título de doutora, ela se inspirou na própria realidade e produziu um estudo baseado no acesso das travestis (homossexuais que se vestem como mulheres) cearenses à educação. “Pude constatar que está havendo um aumento do acesso e também da procura pela escola, mas ainda há resistências como a discriminação, bullying e a marginalização”, informou.

Resistência, aliás, é uma palavra ou até mesmo um sentimento muito conhecido por Luma. “Desde os oito anos de idade que convivo com isso. Já cheguei a apanhar na escola e ouvir da professora que era bem feito”, contou.

Mesmo assim, ela disse que focou a atenção para os estudos e usou sua aptidão para as ciências exatas como uma aliada na conquista de amigos e de respeito dos colegas. “Eu sabia matemática e fiz com que isso me ajudasse. Passei a dar aulas para os colegas e eles passaram a ser meus amigos”, disse.

Em casa ela usou a mesma estratégia de focar a atenção para os estudos, na hora de responder os questionamentos dos pais, dois agricultores analfabetos que não a discriminavam, mas sempre perguntavam por uma namorada, principalmente no período da adolescência.

Já adulta, chegou a ir, nos primeiros dias, para o campus da Universidade Federal do Ceará, no município de Limoeiro do Norte, onde concluiu a graduação, vestida com roupas masculinas para evitar situações de preconceito e constrangimento, mas a estratégia não deu certo. No primeiro dia de aula, ela conta que foi uma chacota geral, mas, depois que resolveu usar roupas femininas, as pessoas a conheceram melhor e ela começou a ser aceita. “De início foi uma decepção, pois achava que na universidade as pessoas eram mais maduras”, disse.

Luma Andrade: Primeira doutoranda travesti do Brasil
Início na vida profissional foi marcado por dificuldades

Depois de formada, Luma recebeu o convite de um ex-professor da faculdade para dar aula em uma escola, mas o que parecia ser uma grande oportunidade, na verdade foi um grande teste.

“Era terrível, os dirigentes e outros professores ficavam atrás das portas assistindo à minha aula. Os alunos também ficavam rindo e muitos gritavam: gay, viado (sic), dentre outros palavrões. No fundo, eles achavam que a minha aula (de ciências naturais) ia ser uma palhaçada, mas sempre no primeiro dia, eu contava a minha história de vida e ganhava fãs e aliados. Eles também são pobres, nordestinos e sonham com dias melhores. “Além disso, sempre mantive postura, seriedade para lecionar, o que foi fundamental para adquirir o respeito de alunos e colegas”, completa.

Depois de conquistar estabilidade e ser aprovada em concurso público na área de Educação, Luma passou na seleção de um mestrado em Mossoró, no Rio Grande do Norte, e a cidade cearense mais próxima era Aracati. “Começou tudo de novo, tive que voltar à estaca zero”, disse Luma que precisou pedir uma intervenção da Secretaria Estadual da Educação do Ceará para ser admitida em concurso que havia sido a única pessoa a ser aprovada. “A minha nomeação era sempre protelada sem que um motivo fosse alegado".

Anos depois, em 2005, desenvolveu o projeto “Intimamente Mulher” que incentivava alunas e professoras a fazer exames de prevenção que lhe rendeu o primeiro lugar no Estado e um prêmio no Ministério da Educação.

Atualmente, Luma está casada com um professor de História, realiza palestras, é constantemente convidada para ser madrinha de formaturas e passeatas, além de presidir a Associação Russana de Diversidade Humana, na cidade de Russas, a 165 km de Fortaleza.

Luma Andrade: Primeira doutoranda travesti do Brasil
Tese de doutorado

Essas e outras barreiras enfrentadas por travestis foram relatadas na tese da doutoranda, que aponta alguns entraves enfrentados por travestis nos ensinos médio, fundamental e superior. “Uma coisa é o nome, onde muitos professores fazem questão de gerar um constrangimento as chamando pelo nome de batismo, outra é a utilização do banheiro, onde somos obrigadas a usar os sanitários masculinos, o que é muito desagradável, pois as travestis acabam sendo vítimas de muita gozação, agressões físicas, tentativas de estupro e isso tudo faz com que elas deixem a escola”, disse ela que há dois anos conseguiu mudar os documentos e abandonar o antigo nome de João.

O uso do banheiro por parte das travestis é um dos capítulos da tese de Luma. Ela disse que prendia a urina e só ia ao banheiro depois que chegava em casa, o que lhe rendeu, à época dores abdominais, dilatação da bexiga, além do desconforto no momento em que assistia a aula. “Muitas vezes eu perdia a concentração”, resume.

Luma Andrade: Primeira doutoranda travesti do Brasil
Realidades diferentes no interior e nos grandes centros

Na apuração para a produção da tese de doutorado, Luma Andrade, estudou 95 casos em todo o Ceará, mas três cidades tiveram maior destaque: Fortaleza, Russas e Tabuleiro do Norte. Nos municípios, ela encontrou duas realidades diferentes.

Na capital, mesmo com uma maior oferta de estabelecimentos educacionais, as travestis quase não têm acesso à educação e a maioria se concentra em zonas de prostituição no centro e na orla da cidade. Já em Russas e em Tabuleiro do Norte, ela acompanhou de perto a história de três travestis que freqüentavam aulas em escolas de ensino fundamental e médio. “Por incrível que pareça, no interior elas são mais acolhidas e o preconceito é menor, pois elas conseguem viver no ambiente da família, sem precisar se prostituir. É possível ver travestis trabalhando no comércio como vendedoras e em diversas atividades”, observa.

Outra coisa que chamou a atenção da doutoranda foi o fato de muitos dirigentes escolares e educadores não saberem distinguir uma travesti de um homossexual. Segundo o manual de comunicação da Associação Brasileiras de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Transgêneros (ABGLT), "um travesti é a pessoa que nasce do sexo masculino ou feminino, mas que tem sua identidade de gênero oposta ao seu sexo biológico, assumindo papéis de gênero diferentes daquele imposto pela sociedade". Já um homossexual é, segundo o documento, "a pessoa que se sente atraída sexual, emocional ou afetivamente por pessoas do mesmo sexo/gênero".

Fonte: UOL Educação

terça-feira, 8 de maio de 2012

Tabu América Latina: Mutação Sexual

Tabu América Latina: Mutação Sexual
Tabu América Latina explora o que é estranho e às vezes desconcertantes práticas de diferentes culturas.

Algumas pessoas modificam o corpo por meio de tatuagens, perfurações e até mesmo cirurgias. Mas outros vão além, optando por uma transformação total, inclusive para mudar de sexo. A mudança de gênero pode ser tão forte que muitos consideram que os transexuais são doentes e precisam de ajuda profissional.

Tabu América Latina: Mutação Sexual


A série Tabu apresenta alguns personagens que romperam as regras do gênero, ainda que para alguns este tema seja polêmico, pecaminoso… um tabu. Eles não são homens ou mulheres: são “muxhes”. Em Juchitán, no México, homens biológicos vivem plenamente como mulheres. Alguns modificam o corpo para ter um aspecto mais feminino enquanto outros preferem continuar com o aspecto masculino. Porém, todos são aceitos pela comunidade juchiteca.

Os muxhes têm uma semana cultural que termina com um evento no qual os convidados, com seu melhor traje, coroam sua rainha: Darina. Na Colômbia, Paula Mounts diz ter nascido “no corpo errado”.

Ela resolveu deixar seu passado como Gabriel porque nunca se sentiu à vontade com seu gênero. Apesar de ter tomado a decisão de viver 30 anos como homem, ter uma esposa e uma filha, seu espírito feminino falou mais alto e ela resolveu lutar por si só e se transformar totalmente para ser 100% mulher. Homem ou mulher?

Brigitte Luis Guillermo tem um pouco dos dois e não está interessada em se enquadrar em nenhum dos gêneros. Aos 46 anos, Brigitte se veste como mulher, tem implantes nos seios, vive com sua esposa e tem duas filhas.

Diferente dos casos anteriores, Tabu apresenta ainda uma garota que nunca se sentiu como tal e vive como um homem. Cristina, uma mãe com uma mentalidade diferente, nos explica como tem sido o processo de sua filha transexual.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Transexual em cargo público na Bahia

Transexual em cargo público na BahiaEla nasceu homem, mas faz questão de não pronunciar o nome de batismo. Aos 20 anos, assumiu a identidade de Paulett Furacão e se transformou numa ativista da causa LGBT , que defende os direitos das lésbicas, gays, bissexuais e transexuais. Agora, aos 25, foi nomeada para o cargo de coordenadora do Núcleo LGBT da Secretaria Estadual de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos. É a primeira transexual a assumir um cargo público no governo da Bahia.

Negra, transexual e crescida no violento bairro do Nordeste de Amaralina, em Salvador, Paulett disse que os momentos mais difíceis que passou ocorreram na adolescência. “Tive que abandonar a escola no meio do segundo grau (ensino médio), pois era um inferno. Sempre gostei de estudar, mas os colegas me batiam, humilhavam, xingavam... era um verdadeiro inferno”

Apesar de contar com a compreensão dos parentes e com o acolhimento dos amigos e vizinhos, ela disse que era difícil ter que se vestir e se comportar como homem. "Uma vez, quando tinha 16 anos, meus pais me levaram para comprar roupas, e para me livrar logo da situação, chegava a levar diversas peças (masculinas) repetidas para casa."

O engajamento no combate à homofobia veio após o assassinato do travesti conhecido como Laleska de Capri, o que fez com que Paulett fosse uma das fundadoras de uma associação que defende o direito dos homossexuais.

Agora, à frente do núcleo LGBT do governo, ela disse que os desafios são ainda maiores. “O primeiro é perder esse titulo de única transexual dentro do governo”, afirmou. “O outro, mais complicado, é obter recursos para desenvolver as ações dentro do núcleo que assumiu dentro do governo.”

“Estamos começando, ainda não temos um orçamento, mas vamos fazer parcerias para promover campanhas de conscientização, fazer com que as pessoas tenham acesso à informação e levar o combate à homofobia para as instituições educacionais”, disse.

Paulett lembra ainda que o preconceito, em muitos dos casos, acaba empurrando homossexuais, principalmente travestis e transexuais, para a marginalidade. “As que têm mais sorte conseguem obter um trabalho como cabeleireira ou manicure, mas a maioria acaba mesmo vivendo da prostituição. Também queremos ver essas pessoas em funções como advogadas, jornalistas, administradoras, dentre outras”, afirmou.

Transexual em cargo público na Bahia“Passo simpático”

Fundador do Grupo Gay da Bahia (GGB), o antropólogo Luiz Mott, afirmou que a nomeação de Paulett para uma função dentro do governo “é um passo simpático”, mas alerta que é preciso que sejam tomadas medidas concretas para o combate à violência contra os homossexuais.

De acordo com levantamentos anuais realizados pelo GGB, através de registros na imprensa e de comitês de combate à violência contra gays, lésbicas, transexuais e travestis, 81 homossexuais foram assassinados no Brasil até a primeira semana de março.

Ainda segundo o estudo, foram 272 homicídios no ano passado e 260 em 2010. A Bahia é um dos líderes do ranking de mortes por motivos homofóbicos, o que corresponde a 10% dos assassinatos registrados em todo o país. Para Mott, são necessárias campanhas de alto impacto para que as pessoas passem a respeitar os homossexuais como cidadãos.

O atual presidente do GGB, Marcelo Cerqueira, disse que a nomeação de Paulett na Secretaria de Justiça do governo é um ato de importante simbologia e que o próximo passo é garantir a uma transexual um assento no Conselho Estadual da Mulher.

Se no Executivo Estadual Paulett é foi a primeira transexual a assumir um cargo público, no Legislativo de Salvador, a dançarina e travesti Leo Kret do Brasil (PR) foi a primeira a conquistar uma vaga na Câmara Municipal, ao receber 12.860 votos nas eleições de 2008.

Fonte: UOL Notícias

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Nina Arsenault: Erotização de transexuais femininos por homens heterossexuais

Nina Arsenault: Erotização de transexuais femininos por homens heterossexuaisOi gente, achei esse video ótimo. O video está em inglês. Quem entende assista, quem não entende eu indico a Wizard ou a CCAA.

Palestra da professora transexual Nina Arsenault, do programa de estudos de Diversidade Sexual da Universidade de Toronto, sobre a erotização da transexual feminina (M2F) por homens heterossexuais.

Este é um video que muitos T-Lovers deveriam assistir, para talvez entenderem melhor o que sentem por uma transexual/travesti, e finalmente compreenderem que não há nada de errado neste sentimento e que é plenamente natural, um homem heterossexual sentir-se atraído pela figura feminina de uma mulher transexual ou travesti.

A erotização de transexuais femininos por homens heterossexuais



Sobre a palestrante: Srta. Nina Arsenault

Nina Arsenault é conhecida e aclamada por sua "transdiciplinariedade" na arte, tendo trabalhado com apresentações ao vivo, fotografia, videos, e apresentado seu trabalho na mídia de massa, onde explora a sua contínua transformação psicológica e física. Sua vida se confunde com o seu trabalho, assim como para ela, também é tênue a linha entre arte e artista, realidade e interpretação. Seu trabalho é muito sincero, e é cravado com um amor profundo pela estética e pelo drama.

A transformação de Nina, a metamorfose plástica que envolve a sua transformação de homem em mulher, incluí até hoje 60 cirurgias, e a sua vida pessoal foi tema de diversos documentários nacionais e internacionais para televisão, revistas, rádios, jornais e revistas.

Em 2005, NIna tomou controle da sua própria voz e imagem em uma série de artigos autobiográficos, escritos como muito humor, intimidade e provocação, publicados na revista canadense Fab! em sua própria coluna: T-girl.
Estas crônicas contam suas experiêcias com as cirurgias plástica, a vida de garota de programa, e romances com homens heterossexuais que são apaixonados por transexuais. Nina também chegou a escrever para diversas mídias impressas canadences como o jornal The National Post, a revista Now Magazine entre outras publicações. Seus provocativos artigos são leitura obrigatória em diversas universidades canadenses para os cursos de sociologia e estudos da sexualidade humana.

Em 2007 Nina foi agraciada com o título de "Honourary Fellowship" (Membro Honorário) na Universidade de Toronto, junto ao programa de estudos de Diversidade Sexual. (Nina têm duas graduações em teatro pela mesma Universidade).

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Letícia Spiller será travesti no cinema

Letícia Spiller será travesti no cinema - O Casamento de GoreteA atriz Letícia Spiller viverá uma travesti no cinema.

O filme O Casamento de Gorete conta a história de uma dona de um programa de rádio que recebe a herança do pai com a condição de que arrume um marido e se case. A comédia romântica já conta com a confirmação de Renato Aragão, Tonico Pereira e Tadeu Melo para o elenco. Regina Casé e Cássia Kiss ainda estão para confirmar a participação no filme.

Em entrevista ao jornal "O Dia", Letícia Spiller não revelou muito sobre sua personagem, mas adiantou que vai pegar pesado na malhação.

"Faço uma travesti, uma cyber drag. Vou começar a malhar bastante pra ficar forte", declarou a atriz.

Atualmente a atriz vive a personagem Laura em "Malhação", na TV Globo, uma mãe que sofre pela morte do filho.

As gravações de O Casamento de Gorete terá início em 2012, ainda sem data de estréia.

Luisa Marilac - Garota Curtir SKOL

Luisa Marilac - Garota Curtir SKOL A travesti Luisa Marilac, que foi um grande sucesso com um video colocado no Youtube, foi contratada pela Skol para estrelar um vídeo viral da marca.

Luisa Marilac aparece bem melhor produzida do que no seu vídeo caseiro, com cabelo bom e maiô de rica numa piscina luxo. A moça solta sua fatídica frase: "nesse verão resolvi fazer algo de diferente!".

Então joga a taça com seu drink na piscina e pega uma Skol. Luisa também dança o funk do "Curtir", criado pela cervejaria. O objetivo do vídeo é fazer com que os usuários do Facebook curtam a página da Skol na rede social.

A Skol irá produzir mais vídeos com Marilac que deve sair em breve. Veja o vídeo:

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Porque homens usam vestidos?

Oi gente, achei uma matéria ótima no site Casa da Maitê e resolvi postar na íntegra:
Porque homens usam vestidos? - e porque algumas mulheres ficam tão transtornadas com isso?
Porque homens usam vestidos? (e porque algumas mulheres ficam tão transtornadas com isso?)

Poucas atividades conseguem atrair sobre si tanta repulsa e malícia quanto o crossdressing. Pedofilia talvez seja pior. Mas nem tanto.

Uma jornalista, ao descobrir que seu ex-marido era travesti, passou a considera-lo um pervertido e chegou a despejar um monte de roupas velhas dela na porta da casa da mãe dele, para torna-la ciente disso.

O que pode inspirar um ódio desse tamanho em tantas mulheres? Medo, eu suponho. Mas medo de que? Medo da competição pela gaveta de calcinhas? Medo de que ele pudesse ser gay? Medo de que ele irá alargar tudo, arruinando seus shorts e bermudas de lycra? Medo de que os vizinhos possam descobrir?

Vestir-se com roupas e acessórios normalmente usados pelas mulheres é uma das atividades mais inofensivas que existem por aí - e ainda assim é uma das mais incompreendidas pela sociedade.

Grande número de homens se veste a caráter para suas atividades – como maçons, soldados ou celebrantes – e o travestismo é só uma variação do tema “vestir-se a caráter”.

Entretanto, a sociedade considera que, o que a gente escolhe usar, define, em larga escala, o que que a gente é, quem a gente é e o que os outros pensam de nós. O juiz usa toga, o padre usa batina, o cardeal usa, inclusive, uma batina especial (toda vermelha). Os reis usam manto e coroa. Porteiros de hotel, manobristas de estacionamento, comissários de empresas aéreas e pessoas em mil outros diferentes tipos de emprego usam roupas que ajudam a identifica-los. Mecânicos usam macacões. Médicos usam guarda-pós brancos.

À medida que nossa sociedade se torna mais e mais complexa, os uniformes se tornam mais e mais importantes. Nós inclusive classificamos as profissões das pessoas entre colarinhos brancos e colarinhos azuis.

Homens que se transvestem estão causando a ruína desta peça da máquina social, tão finamente balanceada. Assim, não é surpresa nenhuma que o crossdressing produza tanta confusão, espanto, ressentimento e tantos comentários pejorativos.

Apesar da popularidade do travestismo, pouquíssima coisa é conhecida a respeito deste “hobby” – além do fato de que um monte de homens o praticam (um monte de mulheres também se travestem mas, no caso delas, a prática do travestismo é socialmente aceita. Milhões de mulheres usam regularmente calças e paletós.).

A idéia de homens em roupas usualmente usadas pelas mulheres pode soar como uma piada. Mas não é. Vestir roupas femininas é, para milhares de homens, a melhor maneira de lidar com o stress e escapar das responsabilidades de ser homem. “Se eu não me montasse,” me diz um homem,”eu estaria morto. Eu tenho pressão alta que medicamentos não podem controlar. Usar roupa feminina coloca minha pressão sanguínea sob controle.

Números exatos são difíceis de se obter mas minha pesquisa mostra que, semanalmente, 100.000 de cada 1.000.000 de homens se vestem por algum tempo com alguma coisa macia, sedosa ou cheia de babados. Frequentemente eles apenas usam camisola e calcinhas debaixo dos seus trajes masculinos.

A maioria dos CDs vivem em constante medo de serem apanhadas. Cerca de um quarto dos travestis masculinos nunca ousou compartilhar seu segredo com suas esposas. Isso significa que, pelo mundo afora, milhões de mulheres são casadas com travestis – e não sabem disso. Em cada milhão de mulheres haverá em torno de 25.000 que não sabem que estão casadas (ou vivendo) com travestis.

O travestismo cruza todas as barreiras sociais e profissionais. Seu melhor amigo, seu parceiro de tênis, seu médico, seu chefe ou seu marido podem ser secretamente travestis. As chances são altas de que alguém que você conhece seja um crossdresser.

Aqui estão alguns fatos que eu levantei numa pesquisa com 1014 travestis britânicos: (é, eu penso, o maior levantamento feito com crossdressers)

* Bem mais do que ¾ de todos os travestis usam regularmente roupa íntima feminina debaixo dos seus trajes masculinos. Muitos dos restantes fariam o mesmo se não tivessem medo de serem apanhados pelas esposas.
* Quase a metade de todos os travestis saem às ruas montados como mulheres e maioria deles é honesta o bastante para admitir que não enganam ninguém. Mas para a maioria este não é um aspecto importante. Eles querem se vestir como mulheres - não se tornarem mulheres.
* O travestismo deve ser um dos hobbies mais inofensivos. E, ainda assim, quase ¾ dos travestis masculinos admitem viver em medo constante de ser apanhados ou reconhecidos por parentes preconceituosos, vizinhos ou empregados. Um homem que me escreveu para colaborar com essa minha pesquisa precisou ir até uma cidade mais próxima para colocar sua carta anônima no correio.
* A maioria diz não entender porque as mulheres podem usar roupa masculina – e os homens não podem usar roupas femininas.
* Algumas esposas repudiam e zombam do crossdressing de seus maridos. Outras tratam o assunto com certa condescendência, embora se recusem a participar ou tentar entender.
* A toda hora eu recebo cartas lamentosas de travestis cujas esposas “autorizam” que eles se montem uma hora por semana – desde que façam isso em segredo.
* ¾ de todas as parceiras de travestis sabem que o homem das suas vidas veste roupas femininas; ¼ delas não sabe. Uma razão para manter o crossdressing em segredo é que, a maioria das esposas ou namoradas que ficam sabendo que seus parceiros são travestis, desaprovam totalmente esse comportamento. Elas perdem um bocado de diversão por serem tão egoístas, tão pouco generosas e terem uma visão tão estreita das coisas.
* Felizmente, mais de 1/3 das esposas e namoradas ajudam ativamente seus parceiros a se montarem como mulheres, escolhendo roupas e acessórios e fazendo maquiagem.
* Muitas admitem, inclusive, que ficam sexualmente excitadas ao verem seus parceiros produzidos como mulheres. É comum travestis, cujas parceiras aprovam, terem relações sexuais com elas enquanto estão montados como mulheres.
* A vasta maioria dos travestis são heterossexuais.
* Na média, um travesti passa 12 horas por semana vestido como mulher, mas gostaria de passar 70 horas (ou seja, mais da metade da semana “útil”)

Um número cada vez maior de homens está descobrindo que colocar meias de seda e saia justa é a forma mais rápida de escapar das estressantes responsabilidade de ser homem. Eu não tenho dúvida de que os homens viveriam muito mais e seriam muito mais felizes se o travestismo fosse mais largamente aceito.



Acredito que travestismo é um dos hobbies menos prejudiciais de todos, e um hobby que nenhum homem devia se sentir envergonhado de praticar. É, creio eu, um modo perfeitamente aceitável de qualquer homem escapar dos estresses de ser homem em um mundo estressante. É divertido e claramente proporciona para muitos homens uma enorme quantidade de prazer. E é difícil pensar numa outra atividade que seja tão pouco propensa a causar dano a quem quer que seja.

Homens que se vestem com roupas femininas põe à mostra uma parte normal e saudável da sua própria feminilidade, alargando sua visão da vida e desfrutando de um repouso temporário das responsabilidades e demandas de ser homem.

Fico triste ao saber do grande número de mulheres que não aceitam o crossdressing dos seus maridos. A toda hora eu abro cartas de homens que, por causa do seu crossdressing, foram (ou estão sendo) tratados da maneira mais horrenda e hostil possível pelas suas esposas.

Como também acho que é uma terrorista qualquer mulher que tem a temeridade de dizer para o seu parceiro: “se você diz que precisa, então eu acho que você precisa – mas você só pode fazer isso por uma hora, uma vez por semana, e você deve se certificar que as cortinas fiquem bem fechadas e que eu esteja bem longe de casa e, a propósito, que eu não veja nenhum vestígio dessas suas ridículas coisas de mulher quando eu voltar”. Nenhuma mulher ousaria dizer coisa semelhante para um parceiro que tivesse como hobby o aeromodelismo ou o tênis.

É triste ver o travestismo ser considerado muito mais horrendo do que qualquer outra coisa – embora eu saiba que na raiz disso tudo estejam preconceitos completamente falsos e tão profundamente arraigados na nossa cultura.

Porque homens usam vestidos?Muitas mulheres acreditam que a maioria dos travestis são homossexuais ou candidatos a uma cirurgia para mudança de sexo. Mas, no cômputo geral, existe uma expressiva diferença entre travestis e transexuais. Transexuais são como jogadores de golfe – eles perdem suas bolas. Travestis são ávidos para conservar as deles.

Minha pesquisa deixou absolutamente claro que a vasta maioria dos travestis são heterossexuais e estão felizes de serem homens. Curiosamente, o crossdressing é tão mal entendido e comumente injuriado que algumas mulheres, sem dúvida, iriam preferi-lo se descobrissem que seus maridos são gays ou desejam uma mudança de sexo.

O Dr. Vernon Coleman, médico e pesquisador inglês internacionalmente famoso, é um crossdresser publicamente assumido, membro ativo da The Beaumont Society, um dos mais tradicionais clubes de CDs da Inglaterra. Os resultados completos da sua pesquisa sobre crossdressing aparecem no seu livro “Men in Dresses" (Homens em Vestidos), disponível para download gratuito (clique sobre o título para acessar).

Fonte: casadamaite.com.br

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Aeromoças transexuais na Tailândia

A empresa aérea PC Air estreou nesta quinta(15/12/2011) sua primeira tripulação transexual em um voo doméstico, que partiu do aeroporto de Surat Thani, no sul da Tailândia. Com o objetivo de se diferenciar da concorrência e mostrar tolerância, a companhia contratou as aeromoças após disputado processo seletivo. Os requisitos para contratação foram os mesmos das mulheres, como beleza e feminilidade.

Aeromoças transexuais na Tailândia
Acho ótima essa iniciativa que a companhia áerea fez. É uma passo bem grande para que as transexuais possam trabalhar de forma decente como qualquer outra pessoa. Muitas transexuais não conseguem oportunidade de trabalho e acabam caindo na prostituição e acaba causando um preconceito ainda maior, pois a transexualidade está fortemente ligada à prostituição. Nem todas transexuais são prostitutas e as que são não queriam ser. Então gente, acorda e vamos dar oportunidades de trabalho para as trans que precisam ganhar a vida honestamente e de forma decente.


Fonte: Pheeno

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