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sábado, 1 de setembro de 2012

Professor volta das férias como professora

Professor volta das férias como professora
Oi gente, por essa, os alunos de uma escola pública de Buenos Aires não esperavam. O professor de xadrez José D'Oro voltou das férias de julho com uma nova identidade, Melisa, e se assumiu como travesti.

O nome, é uma homenagem a suas ex-namoradas. Melisa é um anagrama em homenagem às namoradas que tive. Mercedes, Estela, Ana. Foram muitas, disse o professor à BBC Brasil.

Melisa foi destaque em todo país com notícias nos jornais La Nación e Página 12, e entrevistas para as redes de TV locais. Com a nova identidade, ela se tornou a primeira travesti da rede pública da capital argentina.

"Nos últimos seis anos, decidi iniciar minha transição. Mesmo usando roupas masculinas, passei a fazer as sobrancelhas e as unhas. E usei roupas mais soltas para que não percebessem meus seios de silicone", afirmou.

Melisa já foi casada quando era José e teve duas filhas, que agora têm 16 e 21 anos. Elas me apoiam completamente. E adoramos fazer coisas de moças juntas, como maquiagem, por exemplo. Por enquanto ainda me chamam de Pa (diminutivo de papai), mas quem sabe será diferente no futuro, não é?, contou Melisa.

A professora disse que não esperava tanta repercussão em torno da sua história. Eu sempre soube o que eu era e, quando era criança, por causa da minha delicadeza, sofri violência de gênero e tive que mudar de escola. Hoje, depois que tirei a capa de homem, me sinto muito melhor comigo mesma, disse.

Melisa dá aulas de xadrez em seis escolas da rede pública de Buenos Aires. Ela é uma excelente professora e as crianças têm que se acostumar, disse a mãe de uma de suas alunas ao jornal La Nación.
Professor volta das férias como professora
Fonte: A Capa

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Transexuais argentinas podem escolher gênero

Oi gente, vi esta matéria no site do UOL e achei ótimo. Espero que no Brasil tenham essa mesma atitude. Vejam:

Buenos Aires - A Câmara dos Deputados da Argentina aprovou nesta quinta-feira (30) por ampla maioria uma lei de Identidade de Gênero que autoriza travestis e transexuais a registrar seus dados com o sexo escolhido. O projeto agora será analisado no Senado.

Transexuais e travestis argentinas podem escolher gênero
Travesti argentina Vanessa Luciana, de 27 anos, participa da 27ª Marcha do Orgulho Gay, em Buenos Aires

A lei foi aprovada por 167 votos e sete abstenções, enquanto 65 legisladores estiveram ausentes, segundo o registro do painel eletrônico no momento da votação.

O projeto estabelece que não é necessário mais do que uma solicitação para registrar a mudança de sexo, e não serão exigidos diagnósticos médicos, psiquiátricos ou cirurgias, como ocorre agora.

"É um ato de justiça e reparação para acabar com o silêncio cúmplice sobre a exclusão e discriminação sofridas pelas pessoas com base em sua identidade de gênero auto-percebida", disse Pedro Paradiso Sottile, coordenador da área jurídica da Comunidade Homossexual Argentina.

A aprovação da iniciativa foi aplaudida por integrantes da comunidade homosseuxal, de travestis e transexuais que presenciaram a votação.

"Pelo pouco tempo que resta do período de sessões este ano, entendemos que o Senado debaterá o projeto no ano que vem", disse à AFP Marcelo Suntheim, secretário do CHA.

Fonte: UOL
Bom gente, esse já é um começo. Na Argentina - que é um país inferior ao Brasil - estão aprovando leis a favor dos direitos das transexuais, enquanto aqui no Brasil a luta é para bloquear todos os tipos de direitos dos homossexuais e transexuais. Num governo lotado de safados religiosos, principalmente loucos evangélicos, e hipócritas, onde a principal preocupação é não oferecer nenhum direito aos homossexuais e transexuais e tirar os direitos já conquistados.
Esses ladrões políticos precisam se preocupar mais com o bem estar da população, com a infraestrutura, com a educação, saúde e segurança do que ficar preocupados se um homem está casando ou outro homem ou se uma mulher está casada com outra mulher, ou se uma transexual quer mudar de sexo.
Vão cuidar do país que esses corruptos políticos ganham mais.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

El Teje: Jornal para transexuais

El Teje: Jornal para travestisOi gente, achei uma matéria muito legal sobre um jornal para as travestis. Vejam a matéria abaixo:

Com artigos sobre as próprias experiências, entrevistas e até brincadeiras, um grupo de travestis edita na Argentina um jornal, "El Teje", a primeira publicação dirigida para este público na América Latina que tem como fim desmistificar os estigmas contra uma comunidade cercada por preconceitos.

O periódico semestral "El Teje" é o resultado da oficina de Crônica Jornalística que recebe semanalmente mais de dez travestis no Centro Cultural Rojas, vinculado à Universidade de Buenos Aires (UBA), a maior da Argentina.

"Esta iniciativa tem como objetivo capacitar e fortalecer a comunidade travesti para enfrentar a discriminação e buscar desmistificar certos preconceitos na sociedade para que se torne mais pluralista", disse à Agência Efe a diretora do jornal, Marlene Wayar.

Marlene afirmou que a publicação visa a inclusão social de travestis, que em boa parte são obrigados a se prostituir "por falta de emprego e de oportunidades".

O periódico é distribuído na sede do centro cultural, em organizações feministas, homossexuais e lésbicas de Buenos Aires e no interior, além de hotéis onde membros da comunidade exercem a prostituição, uma atividade proibida por lei no país.

A capacitação de transexuais fomentada por esse projeto pode ajudar ainda na promoção do respeito pela identidade deste público que tem dificuldade de conseguir emprego, mesmo tendo diploma universitário.

"É difícil que se tornem médicos, por exemplo, já que mesmo após seis anos de estudo, nenhum hospital vai querer admiti-los", afirmou Marlene, uma das fundadoras da Red Trans de Latinoámerica y el Caribe "Silvia Rivera".

"Há alguns que trabalham como cozinheiros e em bares, mas é uma mudança cultural muito complexa", acrescentou.

A diretora da publicação advertiu que, "de fato, há uma expectativa de vida de 35 anos na comunidade porque os travestis não vão ao hospital ou aqueles que vão não voltam por terem sofrido maus-tratos".

Com tamanho reduzido e produzido em várias cores, o jornal contém seções fixas, como "Cuéntame tu vida", na qual integrantes da comunidade relatam suas experiências e divulgam informações sobre espetáculos.

Entre os colaboradores, pagos para cada artigo que produzem, está Malva, um travesti de 90 anos que enfrentou a perseguição dos homossexuais e transexuais praticada por vários governos, segundo ela.

"Poder viver em liberdade não tem preço. É mais importante que comer todos os dias", afirmou Malva, que frequenta um curso de crônica jornalística.

O "El Teje", que já está em seu 6º número, também incluiu relatos sobre "o pesadelo" que é para esse público votar com uma identidade diferente de sua aparência.

"Nossa comunidade foi sempre discutida pelos outros. A psiquiatria e as ciências jurídicas nos relacionaram com patologias, além de terem nos criminalizado", disse Marlene.

Dessa forma, o "El Teje" procura refletir em detalhes as realidades enfrentadas pelos travestis, o que se traduz desde a escolha do nome, "uma palavra muito significativa na linguagem travesti" local, afirmou a diretora da publicação.

O jornal também aborda temas que podem interessar ao setor, como a constituição de uma família e o casamento homossexual, aprovado no ano passado pelo Parlamento da Argentina, o primeiro país da América Latina a permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Fonte: UOL Entretenimento
É gente, eu gostei muito dessa iniciativa que tiveram na Argentina. Essa iniciativas são muito importantes pois levam informação às pessoas que pouco sabem à respeito, isso ajudar a quebrar preconceitos e mostrar que as travestis, transexuais, etc, são pessoas comuns como qualquer outra, que precisam trabalhar, que tem objetivos na vida, são gente de bem e merecem respeito. Deixe sua opinião.

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