terça-feira, 27 de outubro de 2015

Famosos e seriados ajudam a quebrar preconceitos contra transgêneros

Por muito tempo, a única referência de transgênero para grande parte dos brasileiros foi a atriz Roberta Close – que recentemente revelou, na verdade, ser hermafrodita. Mas, nos últimos anos, essa parcela quase invisível da população passou a ser mais reconhecida: personalidades como a cartunista Laerte Coutinho, a modelo Léa T., o ator Thammy Miranda, e Caitlyn Jenner, que antes era conhecida como o ex-campeão olímpico Bruce Jenner, vieram a público assumindo seu gênero. O assunto também passou a ser discutido na TV de forma mais profunda, em séries como "Orange Is The New Black", "Transparent" (vencedora de dois prêmios Emmy) e "I Am Cait".

Famosos e seriados ajudam a quebrar preconceitos contra transgêneros - Laerte, Thammy, Caitlyn Jenner e Carol Marra: transgêneros famosos ajudam a causa

Longe da visão estereotipada adotada por muitos humorísticos, essas novas representações têm contribuído não só como espelho para pessoas trans, como também para ajudar a tornar esse grupo mais visível para a população cisgênera (cuja identidade de gênero corresponde ao sexo designado biologicamente), na opinião de famosos e anônimos.

Laerte passou anos bloqueando sua homossexualidade antes de aceitá-la e, depois, assumir sua transgeneiridade, em 2011, em um processo que descreve como uma "segunda libertação". E diz que é necessário haver modelos que mostrem de forma positiva tanto a orientação sexual quanto a identidade de gênero. "Quando eu era jovem, começando minha vida sexual, só existiam modelos negativos, eram retratados como coisas negativas. A homossexualidade era vista como doença, um problema seríssimo, um desgosto pros familiares, uma vergonha. E acho muito importante que esses modelos sejam positivos hoje. De pessoas que estão felizes, que estão bem, que não são doentes, não são criminosas, não são pecadoras".

Famosos e seriados ajudam a quebrar preconceitos contra transgêneros -
Foi com a ajuda de várias ativistas da causa, aliás, que a cartunista Larte conduziu seu processo transição – e hoje fica feliz por servir de referência para outras pessoas que passam pelo mesmo. "Me deixa muito satisfeita de ter produzido este efeito, porque é sempre muito libertador – assim como outras pessoas produziram esse efeito em mim. Eu não fiz o meu movimento sozinha. Me beneficiei de exemplos, ajudas e forças variadas: Márcia Rocha, Letícia Lanz, Maitê Schneider, que hoje são minhas companheiras de movimentos. Essa parte inicial de compreender a natureza da transgeneiridade, dar os primeiros passos, fazer as primeiras incursões publicas, vencer esse medo que é um medo interior, da gente mesma de se aceitar, isso quem me ajudou foram essas pessoas".

A falta de pessoas que falassem abertamente sobre identidade de gênero foi um problema para Thammy Miranda, que retirou os seios no final de 2014 e, neste ano, pediu para ser tratado no masculino. "Acontece de, quando você está no processo da descoberta, não saber o que esta acontecendo com você", conta. "Você sabe o que você não quer em você, mas você não sabe o que isso significa, pelo menos eu não sabia. A única coisa que eu achava, depois que comecei a pesquisar, era sobre os gringos, muitas trans gringas que fazem vídeos caseiros mesmo. E aí que fui entendo o que era, porque aqui no Brasil não era divulgado. Acho que a divulgação ajuda por conta disso".

Doutoranda da Unicamp, prostituta e ativista, Amara Moira se assumiu como transexual há um ano e meio, quando tinha 29 anos, e passou a entender melhor o momento que vivia tendo Laerte e outras ativistas como referência. "Geralmente a gente pensa que a pessoa desde criancinha está tentando, sempre deu mostras. Eu nunca dei mostras. E aí você vê o caso de uma pessoa que viveu o que eu vivi. Foi importantíssimo ver os quadrinhos dela, ver como ela ia trabalhando siso de forma artística. E depois ver essas pessoas que iam surgindo nas redes sociais, a Travesti reflexiva, a Daniela Andrade. São figuras que eu fui olhando e pensando 'nossa, isso é muito próximo do que estou vivendo, do que estou querendo viver'".

Informação e preconceitos

Além de oferecer mais modelos com os quais pessoas transgêneras possam se identificar, a visibilidade entre famosos e em produções da TV e do cinema também ajuda a levar ao grande público mais informações sobre esse grupo – algo importante no país que mais mata transgêneros no mundo. De acordo com levantamento feito pela ONG Transgender Europe, 689 foram assassinados no Brasil entre 2008 e 2014.

Famosos e seriados ajudam a quebrar preconceitos contra transgêneros - Amara Moira, travesti e ativista, contou que ter referências positivas, como Laerte, a ajudou a entender melhor o que vivia
"Muito da violência que a gente sofre tem a ver com o fato de as pessoas não estarem acostumadas a conviverem com a gente, a verem a gente", afirma Amara Moira. Por isso, uma maior presença de personalidades trans acaba trazendo mais consciência – dos dois lados: "Às vezes, a gente acha que o fato de a Laerte existir estimula a transexualidade, mas na verdade estimula a sair do armário, não estimula a virar nada. Com isso, a sociedade inteira vai olhando. Minha mãe olha para a Laerte e fala 'Minha filha vive algo parecido com isso, minha filha não é única, essas pessoas podem e devem ser respeitadas'. Muda bastante. Não só para nós, como para as pessoas ao nosso redor".

A atriz e modelo Carol Marra, no ar na série "Romance Policial – Espinoza", concorda, e diz que ainda há muita ignorância a respeito da população trans: "Tudo que é desconhecido, gera certa 'estranheza'. O preconceito surge da falta de informação. Acho importante nós, como pessoas públicas, levarmos o tema, por exemplo, para um debate de um jantar em família, roda de bar... A sociedade como um todo não sabe diferenciar uma transexual de uma travesti, drag queen ou mesmo de um gay. E, infelizmente, a primeira imagem associada é a de uma profissional do sexo. Muitas transexuais não se compreendem ou se tornam compreendidas".

Nem sempre, porém, a maior informação se traduz em aceitação – e nem sempre as representações de pessoas trans são positivas. "Trazer essa vivência à luz do dia traz mais esclarecimento da população do que tolerância, porque a tolerância parte mais do indivíduo", avalia a atriz e ativista Wallace Ruy. "E se trazer para a mídia temas trans não quer dizer que vem de uma maneira positiva. Em novelas, principalmente, a gente não vê pessoas trans representando pessoas trans. Você vê que há uma representação muito caricata".

E ainda há lugares que são quase que inacessíveis às pessoas trans na mídia, como é o caso de programas jornalísticos. "Por que não apresentando programa infantil? Porque sempre se associa ao transgressor, aí não pode. Não pode apresentar o jornal porque é algo sério, e a notícia que sai da minha boca tem um peso menor. E aí que mora o problema, porque isso está condicionando à minha identidade, à minha representatividade de gênero. É um grande absurdo ver isso hoje. Mas foi assim com a população gay, foi com a população negra".

Fonte: UOL

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Tiago Capuzzo, a drag andrógina

Criatividade, ousadia e força na peruca não faltam para os artistas da comunidade LGBT. E Tiago Capuzzo - uma drag queen andrógina! - chegou para soltar o gogó, se divertir e, assim como diz o seu último clipe, As Lacradoras, "lacrar" com o público.

Tiago Capuzzo, a drag andrógina

Com sete anos de carreira, a artista drag começou com as tradicionais performances de dublagens de cantoras pop. E, depois, resolveu compor, cantar com a própria voz e dançar (ao lado de um ballet) as próprias músicas.

"Meu primeiro clipe chama 'Stop, Era uma vez', em que busquei abordar uma música contra a homofobia. Depois, fiz uma música mais balada no 'Let's Dance Boom Boom', também na música 'Sonho', em que falo para todos não desistirem do seu sonho. E, por último, as Lacradores, que me inspirei nas cores dos clipes de Katy Perry", conta Tiago Capuzzo, que diz ter conquistado fãs LGBT e héteros cisgêneros.

"Meus clipes mostram inocência, alegria, brincadeira e cores. Quero ver todo mundo se contagiando com o bate-cabelo", diverte-se ela, que diz não ter preferência de tratamento. "Tanto faz o tratamento de gênero para mim. Como invisto na androginia, que traz características do universo feminino e masculino, posso ser chamado de ele ou ela. Você decide".

Sobre o último trabalho "As Lacradoras", Tiago Capuzzo afirma que contou com a participação de drags locais para abrilhantar o clipe, e também pensou em homenagear drags de todos os estados. "Busquei trazer de cada região: Drag Perfect de BH, Andreia Andrews, do Rio, LaBelle Beaty, do Espírito Santo, Lysa Bombom, Leona Top Fluir, Robytt Monn e Striperella, de São Paulo. Deu certo", conclui ela, que promete muitas novidades.

Veja abaixo o video-clipe de Tiago Capuzzo - a drag andrógina - As Lacradoras



Veja outros trabalhos de Tiago Capuzzo:



Fonte: A Capa

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Prazer de se vestir como mulher

Homens héteros falam sobre o prazer de se vestirem como mulher

Casado há 19 anos e pai de um adolescente de 13, o administrador de empresas Rodolfo*, 45, precisa usar terno e gravata todos os dias por causa do trabalho. Aos sábados, enquanto a mulher está no trabalho e o filho com os amigos, ele aproveita a tranquilidade da casa para colocar vestido, meias finas, escarpins e se maquiar com capricho. Terminada a produção, dedica-se a admirar sua versão feminina no amplo espelho do quarto de casal. "Tenho prazer em me ver bonita", afirma.

Prazer de se vestirem como mulher

O engenheiro Márcio*, 36, volta e meia esconde sob suas calças jeans uma calcinha delicada de renda ou de seda. "Sempre fico com receio de que alguém perceba algo, mas a sensação que as peças femininas me provocam acaba falando mais alto", diz.

Tanto Rodolfo quanto Márcio não são gays: ambos fazem questão de afirmar que nunca tiveram experiências homoafetivas, mas que não teriam nenhum problema em se revelar homossexuais. No entanto, preferem manter o fetiche de se vestirem com peças femininas em segredo, por temerem o preconceito.

Os especialistas afirmam que é complicado --e leviano-- dar nomenclaturas a práticas e preferências relacionadas à sexualidade. Até porque nenhuma pessoa é igual à outra, e, entre aquelas que se identificam com as mesmas coisas, cada uma tem suas peculiaridades. É nesse cenário que se destacam os crossdressers como Rodolfo e Márcio.

Travestismo --palavra mais adequada à prática-- é uma atividade inteiramente distinta e independente da orientação sexual de uma pessoa. De acordo com o terapeuta sexual Oswaldo Martins Rodrigues Jr., diretor do Inpasex (Instituto Paulista de Sexualidade) e autor do livro "Parafilias – Das Perversões às Variações Sexuais" (Zagodoni Editora), o termo foi cunhado pelo médico alemão Magnus Hirschfekd (1868-1935), em 1910, para designar quem tem prazer em se vestir com roupas do sexo oposto.
Experimentar

Embora à primeira vista pareça o contrário, crossdressers não desejam ser o sexo oposto. "Eles almejam experimentar as sensações que o outro sexo experimenta. Vivenciar o que sentem", declara o psiquiatra e terapeuta Carlos Eduardo Carrion, de Porto Alegre.

"É difícil tecer uma definição fechada sobre a prática. Há crossdressers que se vestem pelo prazer de estarem montados. Outros podem ter propósitos diferentes, como encontrar parcerias sexuais. Alguns preferem ceder a seus desejos apenas entre quatro paredes, enquanto que para outros sair na rua montados é fundamental", afirma Anna Paula Vencato, mestre em antropologia social e pesquisadora associada do Núcleo de Pesquisa em Diferenças, Gênero e Sexualidade da Usfcar (Universidade Federal de São Carlos).

O universo de possibilidades é amplo. "Quando em paz com seu desejo, crossdressers sentem excitação e realização sexual. Porém, muitos ainda têm vergonha e culpa", declara o psicólogo Klecius Borges, autor de "Muito Além do Arco-íris – Amor, Sexo e Relacionamento na Terapia Homoafetiva (Edições GLS).
Parceiras sabem da prática

Entre os crossdressers que têm relacionamento estável não são poucos os que compartilham a prática com as parceiras (existem crossdressers do sexo feminino, mas são mais raras). Há também as que sabem e eventualmente apoiam sem, no entanto, participar da "montação".

Segundo Rodolfo, é nesse perfil que se encaixa sua mulher. Ele pratica o crossdressing há oito anos, mas só em 2012 teve coragem de relatar a predileção à companheira. "Ela ficou chocada e saiu um tempo de casa. Depois de conversarmos muito, aceitou. Não é algo que a deixe confortável, e ela tem medo de que nosso filho e que os amigos descubram, mas não me julga. E não quer participar também, o que me deixa mais à vontade", fala o administrador.

Rodolfo afirma que não costuma se masturbar quando se monta, que o fato de se admirar é o suficiente. Mas existem os que precisam atingir o orgasmo para se sentirem satisfeitos, os que transam com a parceira com roupa íntima feminina, os que pedem para a mulher tratá-los como outra mulher...

Eliane Cherman Kogut, autora da tese "Crossdressing Masculino – Uma Visão Psicanalítica da Sexualidade Crossdresser" (2006), para o doutorado em psicologia clínica pela PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo, fala que várias parceiras toleram e participam, mas apresentam desconforto, temor que o par seja homossexual e insegurança em relação ao seu afeto e desejo.

O engenheiro Márcio conta que tentou inverter os papéis na cama com uma antiga namorada, com ambos usando peças íntimas do sexo oposto, mas que não aconteceu da maneira que esperava. "Ela se sentiu culpada e colocou em xeque meus sentimentos. No fim, a experiência foi tão ruim que acabamos terminando", diz. Segundo ele, a atual parceira sabe que ele gosta de usar lingerie de vez em quando, mas afirma que isso não a abala. "A mente dela é mais aberta."

*Nomes fictícios para preservar a identidade dos entrevistados.

Fonte: UOL

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Como transformar canga em macaquinho

Oi gente, veja essa dica rápida e ótima de como transformar sua canga em macaquinho.
Uma ótima ideia para usar como saída de praia e é super rápido de fazer.



Como transformar canga em macaquinho

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Filme Três Gerações: Transexualidade na adolescência

Ray (Elle Fanning) nasceu mulher, mas nunca se identificou com o gênero feminino. Chegando ao complicado momento da adolescência, ela quer fazer a transição completa para se adequar ao corpo masculino e viver a sua transexualidade.

Filme Três Gerações: Transexualidade na adolescência
Mas o caminho não será fácil: a mãe (Naomi Watts), embora compreensiva, ainda tem dúvidas sobre a decisão do filho, e a avó (Susan Sarandon), lésbica, não concorda com o neto transexual. Além disso, o pai ausente (Tate Donovan) é obrigado a assinar os papéis da readequação de gênero, mas se opõe à transformação de Ray.

Pelo primeiro trailer divulgado, parece que Três Gerações vai demonstrar bastante respeito pelas orientações sexuais e identidades de gênero de todos os personagens envolvidos, sem poupar os momentos difíceis e lacrimosos. A direção é da pouco conhecida Gaby Dellal (da série Leaving).

O título original, Three Generations, foi alterado para About Ray, mas ainda não existem novidades sobre uma possível mudança de nome no Brasil. A previsão de lançamento é 3 de dezembro.

Assista ao trailer do filme Três Gerações:



Filme Três Gerações: Transexualidade na adolescência

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Barriga seca com exercício da prancha

Oi gente, já ouviu falar no exercício da prancha?
Pois é esse mesmo que lhe proponho a realizar uma vez por dia durante 30 dias.

Barriga seca com exercício da prancha

Dia 1 - 20 segundos
Dia 2 - 20 segundos
Dia 3 - 30 segundos
Dia 4 - 30 segundos
Dia 5 - 40 segundos
Dia 6 - Descanso
Dia 7 - 45 segundos
Dia 8 - 45 segundos
Dia 9 - 60 segundos
Dia 10 - 60 segundos
Dia 11 - 60 segundos
Dia 12 - 90 segundos
Dia 13 - Descanso
Dia 14 - 90 segundos
Dia 15 - 90 segundos
Dia 16 - 120 segundos
Dia 17 - 120 segundos
Dia 18 - 150 segundos
Dia 19 - Descanso
Dia 20 - 150 segundos
Dia 21 - 150 segundos
Dia 22 - 180 segundos
Dia 23 - 180 segundos
Dia 24 - 210 segundos
Dia 25 - 210 segundos
Dia 26 - Descanso
Dia 27 - 240 segundos
Dia 28 - 240 segundos
Dia 29 - 270 segundos
Dia 30 - Aguente o máximo de tempo possível!!!

Antes e depois - Barriga seca com exercício da prancha

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Você diz "Não sou e não curto afeminados"? Veja o vídeo

A drag queen Lorelay Fox divulgou mais um vídeo do seu canal Para Tudo e falou sobre uma frase que sempre aparece nos aplicativos, conversas e discursos: "Não sou e não curto afemininados".

"A gente até espera escutar isso entre os héteros, mas o assustador é que esse discurso se repete muito no meio gay, o lugar onde a gente deveria ser acolhido e ser como é", diz Lorelay Fox.

Lorelay Fox desconstrói o discurso e mostra o preconceito que se esconde por traz da "opinião" ou "questão de gosto". "Muitos dizem que ser afeminado é ser frágil, mas na verdade são os afeminados que saem na rua, que levam uma chuva de lâmpada na cara para que, depois, todos os que estavam escondidinhos nos seus armários possam sair felizes, seguindo o caminho que os afeminados abriram".



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Você diz

Agência tem casting apenas com modelos transexuais

Agência tem casting apenas com modelos transexuais
Se o mundo da moda internacional conta apenas com a brasileira Lea T e a sérvia Andreja Pejic como mulheres transexuais, este cenário deve mudar em pouco tempo.

Isso porque a agência Apple Model Management, que tem uma seção exclusiva para modelos transexuais e que tem sede em Bangkok, na Tailândia, está se expandindo.

Apple Model Management acaba de abrir um escritório em Los Angeles e apresenta seis modelos que passaram pela transição de gênero. "A verdade é que o mundo vem abrindo as portas cada vez mais para essas mulheres, e nossa previsão é colocar novos rostos nas próximas temporadas do fashion Week", declarou a direção da agência, Cecília Asunción.

Apesar do estigma e do preconceito enfrentado, a comunidade trans está em alta em alguns setores, graças às referências positivas, como a da atriz Laverne Cox (da série Orange is The New Black), da atriz Jamie Clayton (da série Sense8) e da ex-madrasta da família Kardashian, Caitlyn Jenner.


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Apple Model Management - Agência tem casting apenas com modelos transexuais

Janae Marie, a nova identidade de Matt "Kroc" Kroczaleski

O campeão de fisiculturismo Matt “Kroc” Kroczaleski está vivendo uma semana, no mínimo, muito atípica. Para surpresa de muitos de seus fãs, ele revelou no Facebook que é transgênero e se apresentou como mulher. A partir de agora, seu nome é oficialmente Janae Marie.

Janae Marie, a nova identidade de Matt

A foto de perfil da rede social não foi alterada: Matt "Kroc" Kroczaleski, vencedor de competições como o Arnold Classic (evento de Arnold Schwarzenegger), ainda aparece como os fãs o reconheciam, com os músculos em exibição. As imagens mais recentes, no entanto, mostram uma pessoa totalmente diferente. Janae Marie publicou dois longos textos para explicar as mudanças que ocorrem em sua rotina e explicando os planos para mudar de sexo, no futuro.

“Foram várias as fofocas sobre mim nos últimos dias. Quero esclarecer: sim, sou transgênero. Eu fiz questão de esperar até que meus filhos completassem o ensino médio antes que eu revelasse publicamente. Mas, como essa não é mais uma opção, revelarei agora. Fui transparente com minha família e com amigos do fisiculturismo, mas percebi que para muitos isso ainda é algo chocante“
, escreveu Janae Marie, que tem 42 anos.

Janae Marie, a nova identidade de Matt

As reações ao post foram divididas. Enquanto alguns seguidores o apoiaram, outros demonstraram rejeição à transformação. Janae Marie, então, publicou outra foto com uma mensagem ainda mais esclarecedora sobre a sua vida. Confira:

“Em primeiro lugar, infelizmente muitos artigos sobre a minha condição afirmam que já mudei de sexo. Não mudei. Atualmente, vivo a vida com os dois gêneros. Estou tentando esperar que meus filhos concluam o ensino médio antes de seguir em frente. Esse é 100% minha decisão, não deles. Meus filhos me estimulam a fazer o que eu desejo e preciso fazer e afirmam que estão totalmente tranquilos com a minha decisão. Eles são jovens maravilhosos e a ligação que temos é incrível.

Também quero dizer que não me enquadro em nenhuma caixinha que a sociedade tenta me incluir. Nunca me enquadrei. Eu me identifico como um transgênero ou ‘gender fluid’ porque esses são os rótulos que me parecem mais próximos do que realmente sou. Sou um macho-alfa e uma mulher muito feminina: hipermasculino e hiperfeminina. Em um mundo perfeito, eu gostaria de estalar meus dedos e ir e voltar entre os gêneros, mas é claro que esse mundo não existe. Dito isso, preciso escolher um gênero com que mais me identifico: e é o feminino. No entanto, o mais importante é que eu seja eu mesmo. Eu sou quem eu me reconheço”


Qual sua opinião sobre a revelação de Matt/Janae? Foi corajoso? Deixe seu comentário e aproveite para curtir nossa fanpage no Facebook.

Janae Marie, a nova identidade de Matt
Janae Marie, a nova identidade de Matt

sexta-feira, 24 de julho de 2015

10 curiosidades sobre roupa íntima

Oi gente, já parou para pensar sobre como a roupa íntima afeta sua saúde? Sabe qual é o melhor tecido para cuecas e calcinhas? Você veste o modelo ideal de sutiã ? Para responder essa e outras perguntas, listamos 10 curiosidades sobre roupa íntima.

10 curiosidades sobre roupa íntima - Calcinha vermelha de renda

1 - Calcinha fio-dental pode causar irritação e infecção
É que muitas são feitas de renda e cetim, materiais não muito “respiráveis”. Além disso, o formato pequeno não protege a pele da região íntima, podendo levar à bactérias e infecções em excesso.

2 - 64% das mulheres usam o tamanho errado de sutiã
Quase dois terços das mulheres vestem o sutiã de tamanho incorreto. De acordo com uma pesquisa da marca Triumph, 37% das britânicas sabem do erro, em comparação com 29% das mulheres em escala mundial. Entre as explicações estão dificuldade para achar o modelo ideal, não ter ideia do número correto e até tentar fazer com que os seios pareçam maiores.

10 curiosidades sobre roupa íntima - Calcinha de algodão fio-dental
3 - Há vestígios de matéria fecal em calcinhas e cuecas
Por mais nojento que pareça, é a verdade. Há um décimo de grama de matéria fecal na roupa de baixo da maioria das pessoas. Se nem isso o levar a trocar a peça diariamente, nada mais o fará. (Acredite, existem pessoas que não trocam as roupas íntimas todos os dias, se você é uma delas, tenho pena de você.)

4 - Algodão é o melhor tecido para roupa íntima
O material “respirável” pode evitar que sue muito e leve à proliferação de bactérias.

5 - Cueca slip não é mais perigosa para fertilidade masculina que boxer
A suspeita de que determinados modelos de cuecas podem afetar a contagem de esperma de um homem é um mito. Desde que seja de um tecido “respirável” e não muito apertada, está tudo bem.

6 - Funcionários da Disney World tinham que usar roupa íntima compartilhada
Até 2001, os funcionários que se vestiam de personagens nos parques da Disney, como Mickey Mouse e Cinderela, tinham que usar roupas íntimas fornecidas pela empresa, porque peças pessoais poderiam marcar ou ficar visíveis. No final do turno, eram devolvidas e deveriam ser lavadas antes de entregues a outra pessoa. Mas houve reclamações de peças sujas e fedidas, além de casos de transmissão de piolhos púbicos e sarna. Os empregados puderam começar a usar a própria roupa íntima depois de um acordo da Disney com o sindicato de atores.

10 curiosidades sobre roupa íntima - Calcinha rosa de cetim
7 - Calcinha fio-dental foi inventada em resposta à nudez pública
Em 1939, o então prefeito de Nova York , Fiorello LaGuardia, aprovou uma lei que dançarinas nuas precisavam usar tangas.

8 - Tradicionalmente, escoceses não usam roupa íntima sob kilt
A tradição é os homens usarem a peça em formato de saia com pregas sem nada por baixo. Só deve-se tomar cuidado com rajadas de vento para não mostrar mais do que gostaria.

9 - Sutiãs devem ser substituídos a cada 6 meses
Especialmente para as mulheres que não têm um sutiã diferente para cada dia, a maioria dos elásticos da peça se desgasta entre seis a nove meses. Além de perder a sustentação adequada, peças velhas podem ser um terreno fértil para as bactérias que sobraram se não foram lavadas corretamente. No entanto, se tem muitos modelos em seu guarda-roupa, que usa em rotação, vão provavelmente durar mais tempo.

10 - Trocar roupa íntima diariamente previne infecções urinárias
Roupas limpas evitam a proliferação de bactérias na região íntima. Lembre-se também de apostar em peças de algodão, o que completa os cuidados com a saúde.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Calcinha com silicone: Não marca na roupa

Uma empresa dos Estados Unidos que desenvolve materiais acaba de propor roupas íntimas femininas que não marcam na roupa: uma calcinha capaz de "desaparecer" sob as roupas.

Calcinha com silicone: Não marca na roupa

É o que garante a Seamless Thread, da Camel No: a calcinha invisível para quem vê de fora.

“Eu quero incentivar as mulheres a usarem o que elas quiserem de seus guarda-roupas sem se preocuparem”, explicou Maggie Han, fundadora da Seamless e criadora da Camel No.

Uma linha de silicone que “protege” partes estratégicas da calcinha, feita de poliéster e elastano.
Os materiais foram escolhidos por não criarem cheiro em contato com o corpo ou com suor.

Calcinha com silicone: Não marca na roupa
Calcinha com silicone: Não marca na roupa

3 tipos de depilação com cera para fazer em casa

Pois é meninas, nem todas nós temos condições ou coragem de ir em salões para fazer depilação, mas já existem formas simples, práticas e baratas de manter a pele livre de pelos, sem sair de casa.

Hoje falaremos dos três métodos mais comuns de depilação: cera roll-on, cera quente e cera hidrossolúvel, explicando os prós e contras de cada método.

Veja qual melhor método de depilação se adapta a sua pele e mãos à obra!

3 tipos de depilação com cera para fazer em casa

Cuidados básicos de toda e qualquer depilação

Cinco regras de ouro regem o mundo da depitação, fique atento:

1. Sempre passe a cera no sentido de crescimento dos pelos
2. Puxe no sentido contrário com firmeza.
3. Seja rápido e firme ou a cera vai grudar na pele, causando ferimentos.
4. Vá com calma, começando sempre por pequenas áreas e sem pressa. Com isso, caso a cera grude, será mais fácil removê-la.
5. Em algumas regiões, como a virilha, os pelos crescem em sentidos diferentes. Por isso fique atento a isso e não tenha trabalho e sofrimento em dobro.

Cera roll-on

De fácil manuseio, este método é indicado para todas as regiões do corpo, principalmente para as pernas. Os pelos precisam ter o tamanho mínimo de 1 cm de comprimento.

Como usar: derreta a cera no aquecedor elétrico de modo que ela fique com temperatura ideal para a pele, sem causar queimaduras.

Aplique o conteúdo na pele, friccionando o lenço, na sequência e removendo o pelo de uma só vez.

Preço: aparelho (média de R$ 60); refil (entre R$ 3 e 5); pacote de 100 lenços (média de R$ 10); óleo removedor (entre R$ 10 e R$ 20).

Dica: em depilações na região da virilha, corte o lenço ao meio e tenha mais controle de manuseio, além de menos material desperdiçado.

Cera quente

Com a vantagem de abrir os poros, por causa de seu calor, e com isso facilitar a remoção dos pelos, este método traz um pouco de complicação no que se refere a encontrar a temperatura ideal. Por isso, muita atenção, pois a cera quente demais queima a pele, enquanto fria demais não remove os pelos. Aqui, os pelos precisam ter o tamanho mínimo de 0,5 cm de comprimento.

O calor do produto abre bem os poros e facilita a retirada dos pelos, que costumam sair de uma vez e com pouca dor. Outra vantagem é que eles precisam ter apenas 0,5 cm de comprimento.

Como usar: por ser o método de depilação mais difícil, as pessoas tendem a aperfeiçoar a técnica somente após algumas tentativas (com erros e acertos). Lembrando que após aplicar o conteúdo quente sobre a pele, se você esperar muito tempo para puxar, a cera provavelmente endurecerá e quebrará. Se isso acontecer, jogue um pouco de óleo removedor na região e vá retirando pedacinho por pedacinho, da cera.

Preço: além de uma panela comum, você precisará de 500 g de cera (cerca de R$ 30) e óleo removedor (entre R$ 10 e R$ 20).

Cera Hidrossolúvel

Diga adeus a sujeira e grude normalmente deixado por depilações: a cera hidrossolúvel sai com água!

Super fácil de usar, ela traz potinhos prontos que devem ser esquentados no micro-ondas por apenas 1 minuto!. Ela também pode ser aquecida em banho-maria.

Como usar: depois de aquecida, aplique o conteúdo sobre a pele com a ajuda de uma espátula. Feito isso, coloque o lenço por cima e puxe com força. Lembrando que a camada de cera tem que ser bem fininha, caso contrário o resíduo que sobrar na pele não eliminará o pelo.

Preço: cera (R$ 15) e pacote com 100 lenços (R$ 10).

Dica extra: não gosta de depilação com cera? Aposte no depilador elétrico. Podendo ser encontrado em diferentes modelos, ele é super prático, apesar de um pouco dolorido.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Selena Gomez: Good For You (Video Clipe)

Acaba de sair o clipe de Good For You, mais novo single da Selena Gomez. No vídeo, Selena Gomez aparece toda sensual, mostrando uma faceta que até então muitos não conheciam!

Deitada no sofá, com um vestido curtinho e decotado, ela mexe no cabelo, ensaia caras e bocas e faz a linha “quero te seduzir”!

Assista ao vídeo clipe Good For You da Selena Gomez:



Selena Gomez: Good For You (Video Clipe)

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Quais documentos são necessários para transexuais mudarem de nome?

Recentemente, o Estadão lançou uma matéria sobre a pesquisa do GEDS (Grupo de Estudos em Direito e Sexualidade), da Faculdade de Direito da USP, que revelou que transexuais têm, em média, o dobro da dificuldade de não transexuais para mudar de nome na Justiça.

Quais documentos são necessários para transexuais mudarem de nome?

Isso se deve às exigências exageradas de juízes que, por ignorância ou preconceito, acham que no dia seguinte as interessadas mudarão de ideia e deixarão de ser transexuais ou mesmo que elas poderiam agir de má-fé. Tais exigências, no entanto, não têm base legal, pois a Lei de Registros Públicos apenas exige que se comprove que o nome a ser substituído expõe a pessoa a constrangimento (art. 55, par. único) ou que há outro nome pelo qual a pessoa é conhecida socialmente (art. 58), aquilo que chamamos de apelido público notório.

Em países como a Argentina, a mudança de nome de transexuais se dá de forma administrativa. Basta visitar um cartório e declarar seu interesse em mudar de nome, sem a necessidade de autorização judicial ou médica.

Enquanto essa realidade não chega ao Brasil, temos que trabalhar com o que temos. E qual é o cenário atual? Neste artigo, pretendo informar o leitor sobre os documentos atualmente necessários para transexuais entrarem na Justiça com o objetivo de pleitear a mudança de nome no registro civil. A importância ou não de cada documento será devidamente indicada.

Quais documentos são necessários para transexuais mudarem de nome?
Quem pretende mudar o nome precisa de documento de identidade: pode ser o RG com CPF, a Carteira Nacional de Habilitação ou mesmo a Carteira de trabalho. Esse é um documento indispensável.

O ou os documentos que deseja ver alterados. Assim, se a pessoa não tiver filhos, nem se casado, basta apresentar a certidão de nascimento atualizada. Caso tenha tido filhos ou se casado, tais certidões também são necessárias. Se a certidão não for atualizada, pode não ser aceita pelo juiz.

Eventuais laudos médicos, se tiver. Servem, para tanto, os laudos feitos por médico endocrinologista (que administra os hormônios), psicólogo e psiquiátrico. Quem ainda não tem esses laudos e não quer correr riscos, pode obtê-los pelo SUS, mas isso só ocorre após um rigoroso acompanhamento médico de, no mínimo, dois anos e que hoje envolve uma longa fila de espera. O acompanhamento médico, pelo SUS, ocorre no ASITT - Ambulatório de Saúde Integral de Travestis e Transexuais, na rua Santa Cruz 81, ou no ProSex, o programa do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Caso a pessoa não tenha laudos e não queira esperar o tempo do tratamento, é possível entrar com o processo sem e sugerir medidas alternativas, como audiência para ouvir testemunhas, a interessada ou mesmo perícia médica pelo IMESC.

Declarações de testemunhas que atestem o fato de que a pessoa não é conhecida pelo nome de batismo, mas pelo nome social. Essas declarações podem dar detalhes sobre situações passadas pela interessada e testemunhadas pela subscrevente. Além disso, deve ter firma reconhecida.

Documentos que a pessoa já tem com seu nome social. São exemplos disso a carteira do SUS ou o bilhete único aqui em São Paulo. Prints de perfis nas redes sociais, como Facebook e Instagram também cumprem esse papel.

Quais documentos são necessários para transexuais mudarem de nome?

Fotos suas em contextos sociais que demonstrem que a apresentação externa da pessoa condiz com o nome que pretende adotar. Isso não significa que uma mulher transexual deva ser absoluta e completamente feminilizada, estereotipada ou qualquer coisa do tipo. Afinal, existem mulheres com atributos tipicamente considerados de homens, e mulheres com atributos tipicamente tidos como femininos.

Outras certidões costumam ser exigidas, tais como do distribuidor cível, criminal, da justiça federal, da Receita Federal e dos cartórios de protestos de títulos. As quatro primeira podem ser obtidas pela internet. Basta procurar no Google pra localiza-las. Já a última pode ser obtida indo até o Serviço Central de Protestos, que fica na rua XV de Novembro 175, pertinho do metrô Sé e São Bento. Como essas certidões vencem após 30 dias, o ideal é deixa-las para o final e só obtê-las quando já for entrar com a ação.

Com isso, só falta procurar um advogado. Quem tem renda familiar de até 3 salários mínimos, pode ir até a Defensoria Pública. Basta ligar no 0800 773 43 40 e agendar sua triagem. Em caso de dúvidas, independente da renda, o Centro de Cidadania LGBT Arouche, da Prefeitura de São Paulo, fica na rua do Arouche 23 (próximo ao metrô República), e dispõe de advogados aptos a tirar suas dúvidas das 9 às 21h.

Thales Coimbra é advogado especialista em direito LGBT (OAB/SP 346.804); graduou-se na Faculdade de Direito da USP, onde cursa hoje mestrado na área de filosofia do direito sobre discurso de ódio homofóbico; também fundou e atualmente coordena o Geds - Grupo de Estudos em Direito e Sexualidade da Faculdade de Direito da USP, que oferece assistência jurídica gratuita para travestis e transexuais de baixa renda na cidade de São Paulo; trabalha no Centro de Cidadania LGBT Arouche da Prefeitura de São Paulo; www.thalescoimbra.com.br

Fonte: A Capa

Sexóloga Laura Muller responde: "Sou gay, mas tenho vergonha. Como lidar?"

Sexóloga Laura Muller responde: 'Sou gay, mas tenho vergonha. Como lidar?'
A sexóloga Laura Muller, que faz sucesso no quadro do programa Altas Horas, da TV Globo, acaba de lançar o seu mais novo livro: "Meu amigo Quer Saber Tudo Sobre Sexo", e dedicou um capítulo só para falar sobre homossexualidade.

Dentre as perguntas mais frequentes dos jovens, está a de ter experiências com pessoas do mesmo sexo e se encaixar dentro da categoria gay.

Em uma das perguntas: "Tive uma transa gay. Sou gay?". Laura responde: "Não necessariamente. Pode ter sido apenas uma experimentação". Ela continua a resposta em outra pergunta similar: "Às vezes é só uma experimentação e nada mais. Porém, outras vezes pode ser que a pessoa sinta mesmo desejo por outra do mesmo sexo. E, se for o caso, saiba que não tem nada de mais. É algo normal".

Em outra, um homem gay revela a homossexualidade, mas admite sentir vergonha e pergunta como lidar. "Talvez se perguntando: será mesmo que é para ter vergonha? Claro que preconceito ainda existe na nossa sociedade, o que torna a situação delicada. Mas essa história de ter vergonha de si mesmo perde a força se você olhar de forma menos crítica. Lembre-se de que não tem nada de errado em ser homossexual".

Ela também aborda a questão religiosa, que diz que a homossexualidade é uma aberração. "Como lidar com os valores da religião escolhida? Só você poderá dizer. Cada pessoa é única, e terá seu jeito único de escolher ou não uma religião, assim como de viver à sua maneira a religião que escolheu. Ou seja, você é quem precisará descobrir como quer lidar com isso. Não se esqueça de levar em consideração o que eu estou dizendo o tempo todo por aqui: ser homossexual não é uma doença. À luz da ciência, não tem nada de errado nisso. É apenas uma das diversas formas de viver a sexualidade".

No livro, há ainda outras 20 perguntas no capítulo sobre a diversidade sexual.

Livro: Meu amigo Quer Saber Tudo Sobre Sexo - Sexóloga Laura Muller

Fonte: A Capa

Futuro: Camisinha que muda de cor ao identificar DST

Futuro: Camisinha - STEYE - que muda de cor ao identificar DST
Se o preservativo já é considerado o método mais eficaz na preservação de doenças sexualmente transmissíveis, imagine poder detectar algum tipo de DST por meio de um preservativo que muda de cor?

Pois é exatamente isso que os adolescentes do ensino médio Daanyaal Ali, Chirag Shah e Muaz Nawaz inventaram: uma camisinha que muda de cor ao detectar uma doença e que traz colorações diversas dependendo da bactéria ou da infecção presente.

Pelo projeto, que se tornou conhecido como S.T.E.Y.E., eles vencedoram o Teen Tech Awards e receberam mil euros para desenvolver o produto. A ideia inicial é a de que as pessoas pensem sobre a saúde sexual sem ter a necessidade de ir ao médico e exames invasivos.

Eles frisam que a camisinha não exclui a importância da visita, ao contrário, mas que pode ser o primeiro passo para que a pessoa vá atrás de uma consulta, faça outros exames e comece o tratamento.

O produto ainda não tem previsão de chegar às lojas. "Criamos o STEYE como uma nva forma de ajudar no futuro a próxima geração", diz Daanyall.

Fonte: A Capa

Cartunista Laerte defende maior liberdade no humor

A cartunista Laerte Coutinho defendeu maior liberdade no humor e disse que a internet é um caminho para os cartoons e charges serem mais independentes. "A linguagem do humor é tão poderosa, tão potencialemnte criativa que tem queabandonar a porcaria que esta metida hoje, de poder ou não poder falar, isso é porcaria. A discussão é em que medida o humor pode ser transgressor, em que medida pode servir para abrir visões?", disse no programa Espaço Público da TV Brasil.

Cartunista Laerte defende maior liberdade no humor

"Muitas vezes [o humor] faz o serviço sujo do preconceito. Porque precisa se fazer entender e obter a cumplicidade de para quem ele se dirige. É preciso existir essa identidade com o comediante e seu público e por causa disso, a piada reforça preconceitos", defendeu.

Laerte publicou os primeiros trabalhos na década de 1960, sobre o impacto da ditadura militar, nos jornais acadêmicos da Universidade de São Paulo (USP). Na parceria com outros dois cartunistas, Angeli e Glauco, colaborou com o jornal O Pasquim. Também trabalhou em diversas outras publicações como Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo; impressões sindicais e, ainda, nas revistas Isto É e Veja. Autora de livros como Carol (infantil) e Laertevisão: Coisas que não Esqueci, também trabalhou na televisão produzindo textos para a TV Pirata e TV Colosso – da TV Globo.

Atualmente, Laerte diz que conhece poucos profissionais de charge que são envolvidos de alguma forma com o cenário político, muitos apenas seguem roteiros pedidos pelor jornais em que trabalham. O trabalho transgressor está sendo feito, sengundo ela, pelas novas gerações, na internet.

Laerte também defendeu a democratização dos meios de comunicação: "Eu acho que uma lei de regulamentação da mídia nada tem a ver com o controle da mídia, é justamente o contrário. Hoje a [grande mídia] está nas mãos de pouca gente. O que é possível existir em um país como o nosso, com tanta diversidade, é muito maior que isso".

Bissexual e transgênero, Laerte defendeu a atriz transexual Viviany Beleboni, que usou a imagem da cruz para simbolizar a violência contra Lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT). "O trablaho da Viviany na parada é uma expressão chargística, de uma simplicidade e com tanta coisa sendo dita e ao mesmo tempo, de uma forma acessivel para todo mundo".

Sobre a intolerância contra a LGBTs, Laerte diz que a maior parte das pessoas LGBT que conhece têm religião. "É briga de algumas lideranças fundamentalistas".

Fonte: Jornal do Brasil

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Guarda-roupa de inverno: 7 itens indispensáveis

Oi gente, chegou a hora de aquecer-se em grande estilo. Para fazer bonito na estação que vem chegando, anote as peças mais quentes da temporada

O inverno está se aproximando e para quem ainda não sabe como dar um up no visual, veja quais são as 7 peças que irão transformar o seu look básico em uma superprodução quentinha e cheia de estilo. Anote aí:

1. Lenços e cachecóis
Capazes de dar bossa a qualquer produção, esses itens devem ter proporções maxi nessa temporada. Assim, você pode esquentar-se ao dar várias voltas ao redor do pescoço, por exemplo. O resultado é muito estiloso!

2. Jaqueta de couro
Democrática, ela se adapta a todas as outras peças do seu guarda roupa. Para um toque informal (e para aquecer ainda mais, caso o dia esteja muito frio), vale combiná-la a um moletom usado por baixo. Capriche nos acessórios e arrase!

3. Meia-calça
Quase um item de sobrevivência! Afinal, sem ela, fica impossível usar vestidos e saias na estação. Além disso, elas finalizam a produção com um ar chique.

4. Trench coat
Versátil, o modelo nunca sai de moda e combina com qualquer estilo. Vale o investimento!

5. Botas
Curtas ou longas, altas ou baixas, todas elas têm seu lugar garantido no inverno. Seja com jeans ou com a dupla vestido + meia calça, elas têm tudo a ver com a estação e garantem seu conforto com um toque fashionista.

6. Chapéu de feltro
Nada como finalizar uma produção básica com um chapéu, certo? O look muda totalmente e passa de "sem graça" para muito descolado!

7. Estampas
Ok, os tons sóbrios sempre serão o centro das atenções durante o inverno (e nós amamos!), mas que tal quebrar a monotonia do look com uma peça estampada?

O que acharam das dicas meninas? Comentem ;)

Guarda-roupa de inverno: 7 itens indispensáveis

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Foto: Minhas pernas

Oi gente, vou postar aqui duas fotos das minhas pernas. Estou usando meia-calça arrastão e salto alto.

Foto pernas Anna Crossdresser

Foto pernas Anna Crossdresser

Anna Crossdresser

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Laerte fala sobre moda transgênero

Laerte fala sobre moda transgênero
"Às vezes, um cara tem que se montar, ué?", disse o personagem das tirinhas Hugo Baracchini, após passar batom, depilar-se e colocar uma peruca. Mais do que um simples e genial quadrinho de Laerte Coutinho, foi a partir dele que o cartunista passou a perceber que era transgênero.

Posicionando-se como a Laerte --sempre gostou do nome Sônia, mas acabou nunca alterando o que fora registrado pelos pais na certidão de nascimento--, ela foi descobrindo as peculiaridades e complexidades do universo feminino. Dos looks mais discretos de anos atrás ao atual cabelo loiro, Laerte foi não só percebendo o que lhe agrada e fica bem em seu corpo, mas, acima de tudo, o que lhe confere uma identificação genuína.

"O meu estilo mudou? O seu também, não?", brinca a cartunista, em entrevista. "As transformações visuais não estão associadas, necessariamente, às questões de gênero, mas a como a pessoa se vê em tal fase da vida", acredita. "No começo, eu ousava menos porque ainda me sentia um pouco desconfortável com a ideia do que estava acontecendo. Estava tímida e insegura. Com o tempo, passei a descobrir com o que me reconheço e a entender meu corpo sob um ponto de vista transgênero."

Apesar de já fazer cinco anos que resolveu assumir o sexo oposto ao atribuído no nascimento, Laerte diz que só agora começou "a sossegar com a ideia". "Quando me olho no espelho, não vejo um corpo biologicamente feminino, mas me vejo como mulher. Esse é um processo lento e muito sofisticado." E aconselha: "A pessoa tem que entender que ela é assim e que não é fingimento. Pelo contrário, fingir é não contemplar esse seu lado que é tão legítimo".

Laerte fala sobre moda transgênero - Hugo Baracchini

Hugo Baracchini, personagem de Laerte

Desde a época em que ainda se vestia diariamente como homem, Laerte, de tempos em tempos, se arriscava em lojas de roupas femininas. Ela diz que sempre contou com a receptividade das vendedoras, após explicar que as peças eram para si mesma e não para uma namorada ou filha. "Elas acabam me indicando outras coisas, me dando dicas", diz. Em lojas de departamento, também segue frequentando o provador feminino. "Só uma vez passei por uma situação chata, quando a vendedora claramente se sentiu desconfortável e me atendeu de forma ríspida, mas foi uma bobagem", lembra.

Sobre estabelecimentos de moda específicos para transgêneros, Laerte posiciona-se com um pé atrás. "Há pouco tempo, abriu uma loja para travestis e transexuais na Bahia. Isso foi saudado como algo interessante, mas não sei se é bem assim, porque, sem querer, ela também carrega um aspecto segregador", acredita.

Entre roupas e sapatos

Ainda que a indústria tente impor padrões e fechar os olhos para essa realidade cada vez mais plural, não é novidade a existência de mulheres com diferentes tipos físicos, das mais magrinhas às mais gordinhas. No caso dos transgêneros, as distinções são semelhantes.

Laerte fala sobre moda transgênero
"De modo geral, os homens têm que lidar com dois tamanhos: tórax largo e bunda menor. Para sutiã e para calcinha, são duas numerações", explica. "Claro que tudo depende também do corpo do homem. Conheço alguns que são umas gatas. Sem hormônio e sem nada, a pessoa já é linda. Dá até raiva (risos)."

Sem nunca ter se submetido a cirurgias ou a tratamentos hormonais, Laerte foi conhecendo seu corpo e descobrindo o que o valorizava. Nos últimos meses, é comum vê-la de minissaias com botas de cano alto (como as que usou no dia da entrevista, junto a uma regatinha pink, um coloridíssimo blazer e um par de brincos verde-limão), assim como se entrega, também, às saias compridas em looks com pegada indiana, que adora.

"Não vou falar que gosto de peças confortáveis, porque, quando a gente fala isso, imediatamente as pessoas pensam em roupa feia", brinca. "Mas jamais me consideraria fashionista. A informação de moda que tenho vem de dicas que me dão e do que vou tentando. Ainda sou uma velha hippie (risos)."

Já que a identificação com as roupas é essencial para as mulheres, ela revela que a primeira peça que a fez se sentir feminina foi o tubinho azul escolhido para uma entrevista ao programa "Roda Viva", da TV Cultura, em 2012. "Foi a primeira peça feminina que usei e que me deu essa sensação", diz. "É um vestido que fica mais ajustado, mas que negocia muito bem com o meu corpo. Tem um ótimo caimento. Já usei tanto com peito quanto sem peito e sempre dá certo."

Laerte fala sobre moda transgênero
Sobre o que não funciona, pontua as peças exageradamente coladas ao corpo. "Sabe esses vestidos bandage, bem justos? Gosto bastante, mas não tenho corpo e já estou com 64 anos", diz. Quando vai se arrumar, a matemática começa por algo que queira usar, compondo o look a partir dali. Leva em torno de uma hora, mas garante ter uma versão prática de 15 minutos para dias mais corridos.

"Não gosto de sair sem nada, nem que seja para ir ao banco ou à padaria. Sempre passo algo nos olhos, pelo menos", diz. Vaidade? "A vaidade leva a gente para o território da conquista do mundo, para o 'quero que todo mundo goste de mim'. E, às vezes, não é isso", responde. "Às vezes é só uma autocomposição mesmo, é o modo como você se vê, como se entende e se prefere."

Truques de beleza de Laerte

Versão loira
"Estava indo tudo bem com meu cabelo meio maltratado (risos). Não havia uma demanda interna. Mas aí meu cabeleireiro [André Claret, do salão 1838, em São Paulo] lançou a ideia de mudar a cor e topei na hora. Foi um pouco cansativo no dia, mas me senti muito bem. Estava com umas amigas, todo mundo palpitando. Agora fico nos cuidados de hidratação e recebendo dicas de produtos"

Novo olhar
"Removi completamente minha sobrancelha tempos atrás e resolvi ficar sem os pelos. Ela já era meio caída e ralinha, então desenhá-la com lápis me dá a oportunidade de levantar meu olhar"

Batons e esmaltes
"Gosto dos batons de longa duração da Revlon e costumo optar por cores como vinho e tons mais puxados para o marrom. Nas unhas, uso variações de vermelho e rosa. Prefiro cores mais tradicionais porque as experiências que tive com azul e verde não me agradaram. Sempre que ganho esmaltes, dou para minha manicure que mora perto da minha casa e que semanalmente faz minha mão"

Sem pelos
"Já teve dia em que escolhi sair com uma saia comprida porque não estava depilada. Meu rosto depilei com laser, mas geralmente uso lâmina na perna e, para o resto, escolho uma cera a base de açúcar da Veet. A vantagem é que os resíduos saem com água mesmo. Essa eu descobri sozinha, fuçando na farmácia (risos)"

Fonte: UOL

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Grupo no Facebook

Oi gente, estou com o grupo no facebook Diário Crossdresser.

Espaço para todas as crossdressers e admiradores. Vamos trocar ideias, conhecer pessoas, adquirir e repassar informações e dicas. Vamos abordar no grupo todos os assuntos relacionados os mundo das Cdzinhas.

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terça-feira, 5 de maio de 2015

Cosplay da Androide 18 de DBZ (Lie-chee)

Oi gente, muitos não devem saber, mas sou uma crossdresser geek. Uma das minhas paixões é a série de anime Dragon Ball. A Android 18 aparece pela primeira vez em Dragon Ball Z.

Mas, por que estou aqui postando sobre a Android 18 de Dragon Ball Z?

Bom, ela é uma das minhas personagens favoritas em DBZ. E o look dela é incrível, eu, particularmente adoro.
O look dela é fácil de fazer, é um estilo cowgirl simples. Na parte de cima composta de blusinha de manga longa branca com listras pretas, blusinha preta sem mangas por cima e um colete jeans azul escuro.
Na parte de baixo, minissaia jeans azul escuro, cinto marrom e meia-calça fio 40 preta. Um par de botas marrom estilo cowgirl. Uma peruca loira curta, de preferência sem franja.

Veja o cosplay da Androide 18 feita por Lie-chee:

Cosplay da Androide 18 de Dragon Ball Z - DBZ (Lie-chee)
Cosplay da Androide 18 de Dragon Ball Z - DBZ (Lie-chee)
Cosplay da Androide 18 de Dragon Ball Z - DBZ (Lie-chee)
Cosplay da Androide 18 de Dragon Ball Z - DBZ (Lie-chee)
Cosplay da Androide 18 de Dragon Ball Z - DBZ (Lie-chee)
Cosplay da Androide 18 de Dragon Ball Z - DBZ (Lie-chee)
Cosplay da Androide 18 de Dragon Ball Z - DBZ (Lie-chee)
Cosplay da Androide 18 de Dragon Ball Z - DBZ (Lie-chee)
Cosplay da Androide 18 de Dragon Ball Z - DBZ (Lie-chee)
Cosplay da Androide 18 de Dragon Ball Z - DBZ (Lie-chee)

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