Oi gente, achei essa matéria do site Folha de São Paulo muito interessante. Apesar de eu achar o termo "transexualismo" errado é algo importante compartilhar.
A campanha "Stop Trans Patologization" ("Parem de patologizar os trans") tem o apoio, aqui, do Conselho Federal de Psicologia. Segundo a psicóloga Ana Ferri de Barros, que coordena a comissão de sexualidade e gênero do conselho paulista, o acesso à cirurgia de mudança de sexo pelo SUS não deveria depender do diagnóstico.
"Defendemos a despatologização das identidades 'trans' e também o acesso universal à saúde", diz.
É também a posição da cientista social Berenice Bento, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. "Não há exame que ateste a transexualidade (termo usado por quem é contra a patologização)."
Para Bento, gênero é construção social e o diagnóstico do transtorno na infância, absurdo: "Quem precisa de tratamento são os pais".
Já na visão do psicanalista Roberto Graña, o transtorno deve ser tratado como uma perturbação no desenvolvimento. Ele considera o transexualismo uma recusa em aceitar o real, o sexo biológico e, portanto, uma doença. Diz ainda que tratamentos hormonais são inúteis e perigosos na juventude.
A psicanalista e colunista da Folha Anna Veronica Mautner afirma ser "muito difícil" estabelecer limites entre as origens do distúrbio, hormonais, comportamentais ou de outra ordem. "Cada caso é um caso."
Fonte: Folha de São Paulo
Minha Opinião:
Transexualidade não é doença. Quem trata isso como doença apenas quer fugir da realidade, talvez por medo, por questões religiosas ou é uma trans enrustida que não quer aceitar a própria situação e quer achar uma cura. Enfim, não querem aceitar como algo normal na sociedade.
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