A Universidade de São Paulo - USP aprovou uma regra que permite que alunos transexuais e travestis possam escolher o nome que querem usar nos registros da instituição.
Isso vai permitir que eles adotem nomes femininos ao invés dos masculinos, com o qual não se identificam, ou vice-versa (no caso de transexual nascido no sexo feminino).
A regra cumpre um decreto do Estado de São Paulo, assinado no dia 17 de março de 2010 pelo ex-governador José Serra.
A lei número 55.588/10, diz que todos os órgãos de administração estadual direta ou indireta devem tratar os funcionários "trans" (travestis e transexuais) pelo nome social, ou seja, o nome pelo qual ele se identifica.
Inicialmente, o registro vai valer para os diplomas fornecidos pela USP. No futuro, a ideia é que o uso do nome social seja permitido também em sala de aula, nas listas de chamada e no vestibular.
Toni Reis, presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais), afirma que medidas como essa ajudam a diminuir o número de faltas e o abandono escolar dessa parcela da população.
- Um dos grandes problemas nas escolas é o desrespeito com a identidade do aluno, mais até do que o desrespeito à orientação sexual. Normalmente os gays são vítimas de piada e chacota no ambiente escolar. As transexuais sofrem mais ainda, e vários acabam abandonando os estudos. A maioria acaba vendo na prostituição a única alternativa de trabalho.
A nova lei segue o exemplo de colégios, hospitais, secretarias e outros órgãos do governo paulista. Normas similares, de uso do nome social por transexuais e travestis, já valem para escolas de 14 Estados - Pará, Goiás, Paraná, Alagoas, Piauí, Santa Catarina e Pernambuco, entre outros. Maranhão foi o último a aderir.
As transexuais que trabalham em órgãos federais também têm o direito garantido de usar o nome social - uma portaria do Ministério do Planejamento regulamentou a decisão.
Ódio contra gays (Homofobia)
Em 2010, a USP (considerada a melhor do Brasil por rankings internacionais) viveu polêmicas ligadas a homofobia e ódio contra gays. Um jornal produzido por estudantes continha piadas que incitavam outros universitários a jogar fezes em homossexuais.
Em outubro, um casal gay foi agredido durante uma festa organizada por alunos da USP. Henrique Peres, uma das vítimas, foi alvo de socos e chutes vindos de três agressores.
Fonte: Notícias R7
4 comentários:
ola Anna, adorei seu blog, vc conhece alguma balada aqui em sp que da pra ir montada tranquila?sempre tive vontade. ja fui no gloria e na loca, mas nunca montada hehe, e nessas vejo pouquissimas cds qndo tem alguma. bjs
Oie Fabi,
Para dizer a verdade eu não costumo frequentar baladas, nem heteros nem gays... Portanto vou ficar devendo essa. Vou tentar montar uma lista de baladas ou lugares onde uma crossdresser pode frequentar numa boa.
Mas pelo que eu tenho visto por aí é que não é muito comum mesmo baladas onde existem muitas cds, na maioria são minorias...
Espero estar errada...
Se alguém souber de locais aqui em São Paulo ou em outras cidades ou estados me digam por favor...
Beijos
oi Anna, voce esta certa não é comum, alias a grande maioria dos gays não curtem ficar com cds, sei disso por experiencia propria, então não sobram lugares/baladas para nós frequentarmos numa boa.
A não ser que seja bi ou gay e curta ficar com outros caras mas sem estar montada, porque se for cd e hetero ai deve ser um problemão em achar mulheres que gostem.
bjs
Adorei seu blog. Beijos, muahhhhh ;)
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