Capítulo 107: Ano Novo - Anna e Roberta

Capítulo 107: Ano Novo - Anna e Roberta

Era 31 de dezembro, véspera de Ano Novo.
Anna e Roberta acordaram cedo, com a luz suave da manhã entrando pelas janelas da casa de praia. O som distante do mar era um convite silencioso, e não demoraram a decidir: a manhã seria na praia.

Capítulo 107: Ano Novo - Anna e Roberta

Por ser uma praia isolada, quase deserta, o cenário era de paz absoluta. Montaram o guarda-sol, estenderam as esteiras e as cadeiras, posicionaram o cooler com bebidas e algumas comidinhas. Tudo simples, do jeito que queriam. A areia clara, o mar calmo e o céu limpo pareciam feitos sob medida para aquele momento.

Passaram a manhã assim, sem pressa. Tomaram sol, entraram no mar, riram, se beijaram, trocaram carícias leves e cheias de cumplicidade. O isolamento da praia lhes dava uma sensação de liberdade rara — ali, eram apenas duas mulheres vivendo o amor com naturalidade, sem olhares curiosos, sem explicações a dar.



Quando o relógio passou do meio-dia, decidiram voltar para a casa alugada. Tomaram um banho rápido para tirar o sal do corpo e prepararam um almoço simples, mas gostoso. Comeram tranquilamente, sentadas à mesa, conversando sobre o ano intenso que havia ficado para trás.

Depois do almoço, começaram os preparativos da ceia de Ano Novo. Anna e Roberta passariam o Réveillon sozinhas, apenas as duas, em um clima íntimo e romântico. Organizaram os pratos, temperaram os alimentos, deixaram tudo pronto e guardado na geladeira. Só faltaria assar à noite.

No meio da tarde, o calor voltou a pedir refresco. As duas foram para a piscina da casa. Entre risadas, beijos e abraços demorados, se entregaram a mais um momento de conexão profunda, daqueles que não precisam de palavras.



No começo da noite, colocaram a ceia no forno. Enquanto a comida assava, cada uma foi se arrumar.

Anna escolheu uma lingerie branca e um vestido branco, curto, com um decote generoso nas costas. Calçou sandálias de salto alto brancas e deixou os cabelos soltos, caindo livres sobre os ombros. Um look perfeito para o Réveillon, vestia-se inteira de branco, simbolizando paz — a paz que havia encontrado consigo mesma.

Roberta optou por uma lingerie vermelha, um vestido vermelho e salto alto vermelho, representando paixão e amor. Ao se olharem prontas, sorriram uma para a outra com admiração silenciosa.

Colocaram uma música suave de fundo. Abriram uma garrafa de vinho e brindaram. Brindaram ao amor que construíram juntas. Brindaram à caminhada de Anna — que de uma crossdresser tímida havia se tornado uma mulher forte, empresária, e um pilar essencial no florescer de tantas outras vidas através do Studio Florescer Crossdresser.

Ceiaram juntas, com calma, trocando olhares, toques e palavras cheias de carinho. O ambiente era de gratidão e plenitude.

Perto da meia-noite, abriram uma garrafa de champanhe. Brindaram o ano incrível que havia passado, tudo o que haviam conquistado, tudo o que haviam superado. Brindaram também o novo ano que estava chegando, cheio de expectativas, novas ideias e esperança — esperança de continuar ajudando outras pessoas a se libertarem e florescerem.

Do jardim da casa de praia, de mãos dadas e emocionadas, observaram os fogos ao longe iluminando o céu. As cores refletiam nos olhos das duas, enquanto o som distante das celebrações marcava o início de um novo ano.

Ali, entre o branco da paz e o vermelho da paixão, Anna e Roberta sabiam: estavam exatamente onde deveriam estar.

Continua... Aguarde o capítulo 108. 

Confira os capítulos anteriores em: Crônicas Anna Crossdresser

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